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A convite de Marcio Bittar, ministro do Meio Ambiente virá ao Acre em abril ou maio

Por ASSESSORIA

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sinalizou ao senador Marcio Bittar (MDB), durante uma reunião ocorrida na quarta-feira (27), a intenção de vir ao Acre no final de abril ou no começo de maio deste ano. A garantia de uma visita de dois dias ao estado foi dada após a apresentação do projeto Bacia do Rio Acre, cuja principal finalidade é resolver os problemas das cheias no inverno e a ameaça de desabastecimento de água durante os verões mais intensos.

Ante a demonstração de que a proposta do senador Marcio Bittar inclui melhorias no sistema de esgotamento sanitário da Capital e de outros quatro municípios do interior, Salles acenou com a disposição de destinar recursos do Fundo da Amazônia ao projeto Bacia do Rio Acre.

Marcio Bittar, Ricardo Salles, Vanda Milani, Israel Milani e André Hassem/Foto: assessoria

“Avisei a ele que a primeira fase da proposta consiste no levantamento dos fatores responsáveis pelas enchentes e secas do manancial, e que já conseguimos garantir, via Ministério do Desenvolvimento Regional, cinco milhões e 500 mil reais para esse estudo técnico”, explicou Bittar

Segundo o senador, Ricardo Salles demonstrou interesse em conhecer as reservas extrativistas e os problemas ambientais enfrentados atualmente pelo estado.

“Ele também quer saber mais detalhes sobre os dramas causados pelas enchentes do Rio Acre”, disse Bittar.

A deputada federal Vanda Milani (Solidariedade), o secretário de Meio Ambiente do Acre, Israel Milani, e o presidente do Instituto de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Estado, André Hassem, acompanharam o senador na visita feita ao ministro.

Entenda a proposta

O estudo técnico previsto para a primeira fase do projeto vai apontar as causas das inundações intermitentes vividas durante o período das chuvas, tais como pontos de assoreamento do Rio Acre e locais de desmate de suas margens.

Nas cheias, transtornos e prejuízos/Foto: reprodução

Esse levantamento também vai propor alternativas à ameaça de desabastecimento de água durante os verões mais rigorosos, quando o nível do manancial baixa quase ao ponto de impossibilitar a captação do produto – um drama vivido por centenas de milhares de habitantes de tanto em Rio Branco, Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Porto Acre.

Concluída a primeira essa fase, o governo do estado deverá fazer uma licitação destinada ao credenciamento de empresas e à apresentação de projetos de engenharia que atendam aos objetivos da proposta.

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