Portadores de deficiências físicas e que se utilizam de cadeiras de rodas para se locomoverem na cidade de Rio Branco (AC), vêm denunciando descaso de pelo menos uma das duas de empresas de ônibus coletivos que atuam em Rio Branco em relação à categoria. Os chamados “cadeirantes” denunciam que estão sendo deixados nas paradas pelos motoristas dos ônibus porque os veículos, em sua maioria, apresentam defeitos nos elevadores pelos quais as cadeiras devem ser embarcadas nos veículos, e até mesmo não dispõem de cintos de segurança quando eles conseguem serem embarcados.
Edvânio Silva é presidente do Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência do Acre/Foto: Cedida
As denúncias vêm sendo feitas pelo presidente do Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência do Acre, Edvânio Silva, o “Edvânio Cadeirante”, segundo o qual pelo menos 500 cadeirantes vêm reclamando das péssimas condições de atendimento na cidade nos últimos dias. “Isso, antes, era comum em relação às duas empresas que atuam em Rio Branco. Mas a Via Verde, uma das empresas, resolveu o problema e agora a gente tem que resolve isso com a Empresa Floresta”, disse Edvânio.
Em busca de solução para o problema, as lideranças do movimento dos cadeirantes devem se reunir, na próxima segunda-feira (18), às 9h30min, na sede da Empresa Floresta, na Via Chico Mendes (imediações do Posto Amapá), em Rio Branco, para expor o problema. “Vamos, primeiro, tentar um acordo, exigir melhor atenção, de forma pacífica e ordeira. Mas se o problema continuar ocorrendo, vamos ao Ministério Público”, afirmou o dirigente.
O gerente da Empresa Floresta, acusada de mau atendimento aos deficientes, Márcio Etelvino, disse que vai receber os cadeirantes e ouvir suas reclamações. “Primeiro, vamos ouvi-los para depois decidir o que vamos fazer”, afirmou.
