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Câmara de vereadores debate violência contra a mulher em audiência pública

Por ASCOM CMRB

A violência contra a mulher foi o tema da audiência pública realizada nesta segunda-feira, 25, na Câmara Municipal de Rio Branco. Vereadores, representantes de instituições, autoridades policiais e do judiciário debateram sobre o tema, de relevante importância social.

A audiência resultante do requerimento da vereadora Lene Petecão (PSD), que iniciou os debates, contou com a presença da secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Núbia Musis, representando a prefeita Socorro Neri, Dra. Isnailda Godinho, representando a primeira-dama do Estado, Dra. Thaís Oliveira, representando a Defensoria Pública do Estado do Acre, promotora Dulce Helena de Freitas, representando o Ministério Público do Estado do Acre.

Vereadora Lene Petecão é autora do requerimento/Foto: ascom

De acordo com a secretária Núbia Musis, o comprometimento da prefeita Socorro Neri, é de intensificar ações, não apenas durante períodos de campanhas. “A Prefeitura tem vários projetos sobre o tema, alguns já se encontram em execução. Esse momento é de unir forças, apontar caminhos de prevenção e orientação para conscientizar a população acerca da problemática”, destacou.

Vereador Rodrigo Forneck acredita que é necessário promover a igualdade de direitos e oportunidades/Foto: ascom

O vereador Rodrigo Forneck (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara de Vereadores de Rio Branco, disse que é preciso reconhecer que existe machismo na sociedade. Segundo Forneck, é necessário promover a igualdade de direitos e oportunidades. Para isso, é necessário investir na estruturação dos órgãos públicos.

“A cada dois dias, no Brasil é registrada a morte de um LGBT. Não bastando, a cada duas horas uma mulher é assassinada. Portanto, é necessário que tenhamos o fortalecimento da atenção do Estado às mulheres”, enfatizou o vereador.

Do encontro firmou-se a criação de um grupo de trabalho que vai atuar junto ao Poder Público, na busca da contração de psicólogos e assistes sociais e com isso, fortalecer as ações da Rede Proteção à Mulher. Também sugere que empresas de Rio Branco, especialmente, aquelas compostas por maior número de homens criem núcleos de apoio e defesa à mulher para agirem como uma rede de proteção e prevenção da violência de gênero.

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