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Com troca de direção no Podemos, candidatura de Minoru Kinpara à prefeitura acabou de subir no telhado

Por REDAÇÃO CONTILNET

Ponto Positivo I

Continua repercutindo positivamente o encontro promovido pelo prefeito Ilderlei Cordeiro, de Cruzeiro do Sul, com todas as instituições religiosas do município, um evento ocorrido na última sexta-feira (22), no Teatro dos Nauas, durante um café da manhã. Religiosos de todos os matizes e filantrópicas com atuação na região atenderam ao convite, quando o prefeito aproveitou para o lançamento da campanha de destinação de recursos para o Fundo da Infância e da Adolescência.

Prefeitura vai investir mais de R$1 milhão para o Fundo da Infância e da Adolescência/Foto: ascom

Ponto Positivo II

Outro ponto positivo em relação a Ilderlei Cordeiro é o fato de o inverno nem ter ainda terminado e a Prefeitura sob seu comando já ter iniciado em Cruzeiro do Sul uma força tarefa para uma operação de tapa-buracos, além do recapeamento de ruas da cidade. A aposta da Prefeitura foi no micro revestimento asfáltico com polímetro, uma tecnologia mais resistente que o asfalto. De acordo com Ilderlei Cordeiro, a nova tecnologia permitirá uma economia de 40% para os cofres da Prefeitura, graças a maior durabilidade nos serviços de tapa-buraco e recapeamento.

História de pescador

Ainda sobre Cruzeiro do Sul, consta que advogados estão em pé de guerra com o vereador Elenildo Nascimento (PP), mais conhecido como “Elenildo da Pesca”, por seu vínculo com a colônia de pescadores do município. Graças a isso, o vereador tem feito propaganda de si mesmo afirmando ter conseguido para a categoria o pagamento do seguro defeso de 2015 e 2016, o que não é verdade. Dizem os advogados, que o pagamento, se ocorrer, será graças ao trabalho de cada um deles, cujos processos tramitam em instância de primeiro grau com possibilidade de recursos do INSS. Os advogados recomendam aos pescadores esperarem pela decisão da turma Recursal do Juizado Especial Cível Federal.

O vereador não atendeu as chamadas da coluna para falar sobre o assunto.

Podemos

O ex-vice-presidente do Podemos no Acre, Eros Asfury, está embarcando neste final de semana para Brasília a fim de, na segunda-feira (25), se encontrar com a direção nacional da agremiação. É a última tentativa de reverter decisão da nacional que, na semana que passou, trocou a direção local do partido. No lugar do empresário Francymar Asfury, primo de Eros, foi empossado o vereador por Rio Branco Railson Correia.

É possível que não consigam o intento os primos Asfury. É que, as direções nacionais de partidos, costumam empoderar nos diretórios regionais os portadores de mandato.

candidatura de Kinpara, apesar de incerta, agrada a população/Foto: reprodução

No telhado

Com a troca da direção do Podemos no Acre, uma possível candidatura do professor Minoru Kinpara à prefeitura de Rio Branco pela agremiação acabou de subir no telhado. É que, dos partidos pequenos que vêm assediando o professor por sua filiação e consequente candidatura à prefeitura, o que mais parecia determinado à ideia era exatamente o Podemos, através da empolgação de Francimar Asfury. E Kinpara, por sua vez, parecia simpatizar com o Podemos entre todos os “nanicos”.

Cachorros grandes

Há possibilidade de novas brigas entre os partidos pequenos, os chamados “Nanicos”. A bola da vez é o PRP, do funcionário público Julinho, que estaria prestes a pegar uma rasteira de seu fiel escudeiro, Emerson Amin. Isso mostra que, mesmo pequenos e fora do poder, os “nanicos” brigam feito cachorros grandes.

Lideranças na cadeia

Quem não deu muita sorte como articulista na imprensa acreana foi o ex-deputado estadual João Correia, um emedebista histórico e um homem de inteligência privilegiada. No entanto, ao escrever um longo artigo sobre a história de glórias de seu PMDB, hoje MDB, ele o publicou num dia inglório ao Partido: no dia da prisão do ex-presidente da República e presidente de honra da agremiação, Michel Temer. Nada mais triste para um partido de tantas glórias ver seus dirigentes na cadeia.

João Correia deve ter ficado com gosto de cabo de guarda-chuva na boca. Mas ele prometeu que quinta-feira voltar ao assunto. Espera-se que comente as prisões de seus líderes.

Carcará foi visto em Brasília/Foto: reprodução

“Carcará” vivo

Quem foi visto em Brasília, em cadeira de rodas, foi ninguém menos que o ex-senador, ex-deputado federal e ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Aluísio Bezerra, o ‘Carcará”. Vítima de seguidos AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais), com mais de 80 anos de idade, ele agora se locomove numa cadeira de rodas e faz anos não anda no Acre.

Justiça seja feita: Bezerra foi um democrata na acepção do tempo. Na ditadura militar, quando muitos se calavam por conveniência ou covardia, a voz acreana a bradar pelo Acre inteiro pelo retorno das liberdades individuais e do reencontro do país com a democracia era a dele, de Aluísio, por isso mesmo chamado de “Carcará”.

Dificuldades I  

Com 35 partidos registrados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e outros 70 na fila de espera, o país pode começar a enfrentar dificuldades para novas agremiações e novos registros. O autor da proposta para barrar novos e futuros partidos é o senador Oriovisto Guimarães Pode-PR). Ele entende que leis atuais incentivam o “empreendedorismo partidário”, que troca ideais e princípios por negociações para acesso a recursos públicos. Ele é autor de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aumentando as exigências para a criação de novas legendas políticas. A proposta aguarda análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Dificuldades II

Pelo texto, se aprovado, somente terão direito a assumir vaga na Câmara dos Deputados os partidos que obtiverem pelo menos 5% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada um deles. Ou os partidos que tiverem elegido no mínimo 20 deputados em pelo menos um terço dos estados. Caso aprovadas, as regras valeriam para as eleições a partir de 2030.

Dificuldades III

Hoje, só existem barreiras para o acesso aos recursos do fundo partidário e ao horário gratuito na TV e na rádio. São garantidos aos partidos que obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada um deles; ou os que tiverem elegido pelo menos 15 deputados federais em um terço das unidades da federação.

Mandato

A PEC garante o mandato ao deputado ou senador eleito pelo partido que não preencher os novos requisitos. Ele poderá ficar sem partido ou migrar para um que tenha conseguido representação. No entanto, essa filiação não será considerada para fins de distribuição do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de TV.

Transição

Para facilitar a aprovação da proposta, o senador propôs uma espécie de escalonamento das exigências. Segundo a PEC, terão direito a vagas na Câmara os partidos políticos que, na legislatura seguinte às eleições de 2022, obtiverem, nas eleições para deputado federal, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada uma delas. Ou que tenham elegido pelo menos 12 deputados federais distribuídos em pelo menos um terço dos estados.

Um terço

Na legislatura seguinte às eleições de 2026, de acordo com a ideia, os índices sobem para 4% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos. Ou que tiverem elegido pelo menos 16 deputados federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.

Singular

Oriovisto Guimarães salienta que o Brasil tem uma situação singular, com 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral e outros 73 em processo de formação, algo que não se repete em qualquer outro país do mundo. Na Câmara, são 30 partidos representados. A fragmentação partidária implica dificuldades para tomar decisões relevantes, maior esforço para a construção de maioria, instabilidade dos governos e problemas na operação da democracia, diz o senador.

 Sem vendedores

O PT fará, ao final do mês, um encontro regional de dois dias. O encontro será encerrado com a venda de feijoada ao preço de R$ 20,00 o prato. Como nos velhos tempos, quando vendida rifas, cachaça e balão, o Partido está se esforçando para voltar ao começo. O difícil agora é encontrar vendedores como o Abrahim Farhat, o “Lhé”, o “Badate” e a Júlia Feitosa, que batiam de porta em porta oferecendo os produtos.

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