Dar pipoca para crianças pequenas tem riscos: veja idade certa e dicas sobre alimentação

Desde o primeiro dia em casa, a chance de que o bebê possa se engasgar mamando ou após as mamadas faz com que pais percam o sono. Quando a introdução dos alimentos começa, muitos fazem questão de deixar as papinhas bem pastosas, sem nenhum pedacinho, para que o risco do engasgo seja o mais remoto possível.

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Só que a vida segue normalmente e a oferta e a experimentação de alimentos deliciosos – e principalmente de guloseimas – vai natural e continuamente acontecendo ao longo da vida dos pequenos. Assim, aos poucos, passam a conhecer chocolates, balas, sorvetes e pipoca, dentre tantos outros.

Tudo certo. Recentemente, porém, o relato de uma mãe chamou a atenção nas redes sociais. O pequeno Nash, de 3 anos, quase morreu após ter se engasgado com uma pipoca. O grande problema e causa de preocupação é que só 3 dias depois os sintomas apareceram.

A família estava tranquilamente assistindo a um filme na TV e comendo pipoca. De repente, Nash se engasgou com a pipoca e começou a tossir. Mãe e pai ficaram assustados, mas logo perceberam que o filho tossiu bastante, se resolveu sozinho e continuou normalmente prestando atenção ao filme. Todos relaxaram e a rotina da família seguiu em frente.

Passados 3 dias, Nash começou a apresentar febre e respiração rápida. Foi levado ao PS por orientação do pediatra e lá ficou internado para uma broncoscopia e retirada da pipoca que, durante o engasgo, foi aspirada e se alojou no pulmão, causando uma pneumonia aspirativa.

Depois da difícil retirada das partes da pipoca das vias respiratórias inferiores – precisou de 2 procedimentos cirúrgicos de broncospiração – Nash evoluiu bem e teve alta. Sua mãe relatou o fato para alertar a todos sobre a importância dos engasgos nas crianças, que podem apresentar sintomas até alguns dias depois.

Fica, então, a questão: quando dar alimentos como a pipoca para as crianças? Quais são os sinais de alerta em caso de engasgo?

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que a pipoca seja oferecida às crianças após os 4 anos de idade, pelo risco potencial de engasgo.

Toda vez que uma criança engasgar e começar a tossir bastante, fique atento. Mesmo que a criança fique bem depois. Há uma chance deste alimento ter descido para as vias respiratórias. Com o passar das horas, um processo inflamatório forma-se ao redor, para “expulsar” este corpo estranho.

Além disso, como o alimento estava “contaminado” com bactérias, provoca uma pneumonia que chamamos de “aspirativa”, cujos principais sintomas são febre e respiração ofegante e acelerada.

O pequeno Nash está bem e sua mãe, Nicole Goddard, publicou este alerta nas redes. Valeu. Assim vamos todos aprendendo.

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