Dedicado às mulheres, eis um artigo para ser odiado pelas feministas de plantão

Leio que o percentual de mulheres empreendedoras que passaram a ser ‘chefes de domicílio’ saltou de 38% para 45% no Brasil. E que a taxa daquelas que antes tinham renda inferior ao dos maridos caiu de 49% para 41%. Isso significa que as mulheres não apenas estão atuando mais no mundo dos negócios, como parte significativa delas já conseguiu superar os homens no que diz respeito à renda familiar.

O tema deste texto não poderia ser mais oportuno pela data de hoje, Dia Internacional da Mulher. E não obstante a chance de registrar aqui a minha modesta homenagem ao sexo que nunca foi tão forte na história da Humanidade, a intenção, no fundo, é contestar alguns conceitos que, sob à luz da sensatez, passam a ter significado diverso do pretendido pelos seus propagadores.

Segundo Pesquisa Especial do Sebrae (da qual pincei os dados do parágrafo inicial), apesar de as mulheres empreendedoras serem mais jovens e ter nível de escolaridade 16% superior ao dos homens, elas ainda recebem salários 22% menores que os deles, o que pode ser comprovado – assegura o estudo – pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do IBGE.

E para provar que o mercado é sexista, a pesquisa afirma que em 2018 os homens de negócio tiveram rendimento mensal médio de R$ 2.344, enquanto que o das mulheres empreendedoras foi de R$ 1.831.

Até mesmo os bancos – instituições que mais visam lucros abaixo da linha da estratosfera – seriam machistas sempre que decidem conceder crédito às mulheres, cujo valor ficaria, em média, 13 mil reais abaixo dos financiamentos dados aos homens. Os próprios pesquisadores mostram como os banqueiros, além de sexistas, são burros: afinal, o grupo de inadimplentes do sexo masculino é 0,5% maior que o percentual de mulheres que deixam de honrar as dívidas bancárias.

Sobre a afirmação de que no ramo dos negócios os homens ganham mais que as mulheres, creio inapropriada a comparação dos rendimentos mensais entre uns e outros, a partir do critério único que não permite a avaliação da natureza dos empreendimentos. Explico: se duas pessoas de sexos diferentes resolverem abrir lojas no ramo de confecções, será muito pouco crível que o homem vá lucrar mais que a sua concorrente apenas por ser do sexo masculino. Minha intuição me alerta que é justamente o contrário, ou seja, nesse setor, em especial, elas é que se saem melhor.

Muito menos plausível é pensar que as agências bancárias façam distinção entre sexos – de novo em desfavor das mulheres – na hora de oferecer linhas de crédito, mesmo sabendo que a garantia de elas honrarem as parcelas do empréstimo é maior que a do grupo formado pelos homens. Para os bancos, todos não passamos de sequências numéricas cujas siglas são conhecidas por CPF e CNPJ.

No livro cujo título pode ser traduzido do inglês para “A política do feminismo americano: o conflito de gênero na sociedade contemporânea”, James T. Bennett apresenta pelo menos 22 motivos para que os homens ganhem mais que as mulheres. Entre eles podemos citar que, de maneira geral, homens têm mais interesse por tecnologia e ciências naturais do que as mulheres; são mais propensos a aceitar trabalhos perigosos, e justamente por isso são melhor remunerados; têm maior disposição em se expor a climas inclementes; se inclinam a aceitar empregos mais estressantes; e também tendem a correr mais riscos.

Em artigo para o site Mises Brasil, o jornalista e escritor Leandro Narloch cita um estudo da Fundação de Economia e Estatística do governo do Rio Grande do Sul, publicado em maio de 2015, no qual Guilherme Stein e Vanessa Sulzbach divergem do que dizem as feministas sobre o assunto. Depois de analisar 100 mil salários no estado, os autores concluíram que as mulheres ganhavam 20% menos que os homens — mas só 7% dos casos não podiam ser explicados pela diferença de produtividade.

O principal argumento de Narloch, tendo como base o mencionado levantamento, é que as mulheres tendem a ficar menos horas no emprego devido à necessidade (ou a opção) de passar mais tempo com a família.

No entanto, o argumento mais simples de se entender, e capaz de fulminar a pregação dos esquerdistas, é o seguinte: caso fosse verdade que as mulheres recebem menos que os homens pelo mesmo serviço, a mesma jornada e produtividade idêntica, o certo é que os patrões tratariam de dispensar os homens e contratar apenas mulheres.

Ainda que existam, aqui e no Cazaquistão, pessoas machistas, racistas, homofóbicas e as que têm repulsa à gente pobre, a pregação das esquerdas sempre tendem a nos separar por sexo, cor de pele, orientação sexual, condição social, etc. e etc.

A explicação para isso tem origem nas lições políticas de Nicolau Maquiavel, registradas em sua obra mais conhecida: “O Príncipe”, publicada em 1515. Dez anos antes, quando a escreveu, Maquiavel já ensinava a tática de ‘dividir para reinar’.

No Brasil, em 2018, a união de homens e mulheres teve por resultado o expurgo dos representantes dessa causa, cujo discurso é sempre muito duvidoso. Mas ainda falta a alguns despertarem para as renitentes lorotas que essa gente continua a propagar.

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