O economista acreano e emedebista João Correia, publicou uma nota em seu perfil no Facebook nesta sexta-feira (22), questionando a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), bem como a decisão do juiz federal Marcelo Bretas, que expediu a sentença.
Para o ex-deputado, o jurista responsável pelo caso “foi inteiramente arbitrário no despacho”.
“Nenhuma das condições do Art. 312 do CPP, nem de longe, passavam à vista da situação concreta de Michel Temer. O Ex Presidente não representa nenhum perigo de perturbação da ordem pública; nem da ordem econômica; não podia constranger nem tampouco ameaçar testemunhas haja vista que os crimes dos quais é acusado teriam sido cometidos havia muito tempo; muito menos Temer teria qualquer intenção de fugir do Brasil”, escreveu.
Para João Correia, Bretas não apresentou argumentos consistentes no documento de 46 páginas: “Em seu longo despacho, não apresentou um único argumento consistente para justificar a barbaridade do desrespeito do Estado de Direito. Limitou-se apenas a repetir feito um papagaio as acusações feitas pelo MPF/RJ. A única argumentação original que trouxe à luz é antijurídica e patética de que ‘Michel Temer é um homem muito poderoso'”.
Correia também acredita que a prisão de Temer seja um ‘atentado ao Estado Democrático e de Direito’.
“A prisão de Michel Temer é uma barbaridade jurídica e um atentado ao Estado Democrático e de Direito. Foi a macabra exibição de um troféu, da arrogância de justiceiros que se colocam acima das leis e da nossa Constituição Federal”, finalizou.
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