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Governo vai transformar museu arquitetado por ex-primeira-dama em centro administrativo

Por SAIMO MARTINS, DO CONTILNET

O governo do estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfla), anunciou em nota que irá transformar o Museu dos Povos Acreanos, mais conhecido como “Museu da Marlúcia”, em Centro Administrativo da Infraestrutura – CAI.

As obras foram iniciadas em 2017, ainda na gestão do governo anterior, com previsão de entrega para 2019, algo que não irá mais ocorrer.

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No planejamento do governo Tião Viana, o museu seria entregue neste ano/Foto: Reprodução

Na tarde desta sexta-feira (1), o secretário Tiago Caetano irá conceder uma coletiva de imprensa, na sede do Museu e, na oportunidade, o gestor irá explicar os motivos da mudança.

“Em nome da Seinfra, gostaria de convidar a todos os senhores para uma coletiva de esclarecimentos, que irá acontecer às 16:30h, nas obras do antigo colégio Meta, que antes seria o Museu, cuja a nova finalidade será o Centro Administrativo de Infraestrutura”, declarou.

Obra do Museu dos Povos Acreanos/Foto: Gleilson Miranda/Secom

Caetano ressaltou que na oportunidade serão esclarecidas as dúvidas sobre a infraestrutura do estado. “Iremos apresentar o Planejamento da Seinfra de curto, médio e longo prazo, com novidades, ações que estão sendo desenvolvidas e Programas que serão lançados”.

O secretário explicou que escolheu a sede do museu para mostrar a real situação em que se encontra o Acre: “O Local da reunião foi escolhido estrategicamente por representar bem o momento que o Acre vive, onde os presentes terão a oportunidade de conhecer também as Obras em andamento no referido endereço”.

OBRAS DO MUSEU

Em menos de um ano do início das obras, já foram recebidos aditivos acima da inflação, que somam quase R$ 13 milhões de reais.

Os recursos, da ordem de R$ 12.402.357,79, são provenientes de financiamento por parte do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômico do Acre (Proser).

Após um ano da assinatura do contrato, pouco se viu do andamento da obra. O governo acabou prorrogado o tempo de vigência do contrato.

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