Um ex-investidor da Telexfree, que parou de funcionar no Brasil sob suspeitas de formação de pirâmide financeira, tentou reaver um investimento de R$ 68 mil na empresa, mas a justiça negou provimento ao seu pedido em decisão publicada na última semana no Diário da Justiça Eletrônico.
“De acordo com a sentença da juíza da Primeira Vara Cível de Várzea Grande, Ester Belém Nunes, E.A.S. não conseguiu comprovar que realmente aportou quase R$ 70 mil em dinheiro na Ympactus Comercial S/A, razão social da empresa cujo nome de fantasia é TelexFree”, disse um site local.
E.A.S. pleiteava receber de volta o equivalente à aquisição de nada menos que 22 contas do tipo AD Central Family, cujo valor total perfaz R$ 68.029,50. Seu advogado entrou com ação de liquidação de sentença baseado na decisão de outra juíza, a magistrada Thais Khalil, do Acre, que condenou a empresa em julho de 2017 a pagar uma indenização de R$ 3 milhões a seus ex-associados.
A Telexfree é apontada como operadora de um dos maiores esquemas de fraude e evasão financeira da história do país.