Rompimento
Reunidos na noite de quarta-feira, na sede do Pros, em Rio Branco, dirigentes de partidos pequenos, os chamados nanicos que acompanharam o PT na formação da Frente Popular do Acre nos últimos 20 anos, decidiram romper com a coligação. Da reunião participaram, além de dirigentes do Pros, do PV, do PRP e do PRB. O primeiro rompimento será com a administração da prefeita Socorro Neri.
Pé atrás
Significa dizer que os chamados nanicos estão bem próximos as aderirem o governo Gladson Cameli. De todos os partidos pequenos, o ainda recalcitrante em relação à adesão ao atual governo é o PV, dirigido pela professora Shirley Torres, ex-dirigente do Detran. As denúncias feitas pelo líder do governo na Assembleia, deputado Gerlen Diniz (Progressistas), envolvendo exatamente a antiga direção da autarquia no governo passado, teriam deixado a dirigente com o pés atrás em relação à adesão.
Lépido e fagueiro
Sobre as denúncias, Shirley Torres emitiu nota dizendo que Gerlen Diniz e o governo estão criando uma cortina de fumaça para esconder a inoperância da autarquia sob sua nova direção. A propósito, ela falou mas não explicou o motivo de a autarquia, no governo passado, pagar o aluguel do veículo de luxo no qual o ex-porta-voz Leonildo Rosas desfilava na cidade, lépido e fagueiro, às custas do contribuinte. De acordo com o deputado Gerlen Diniz, foram gastos com o luxo do rapaz mais de R$ 150 mil por ano.
Alforria
Por falar em PV, Shirley Torres tem dito que, se quiser de fato deixar o partido, o deputado Fagner Calegário estará livre para fazê-lo. Ela disse que dará a carta de alforria ao parlamentar e ele não precisaria esperar por uma janela da legislação para mudar de partido, o que deve ocorrer em abril deste ano. Calegário tem manifestado, por onde passa, descontentamento com o partido pelo qual se elegeu e por isso a dirigente Shirley Torres tem dito que no PV só fica quem quiser.
Padaria do fuxico
Quem quiser saber das últimas em relação ao que ocorre nos bastidores da política local, deve procurar a Padaria Boa Vista, ali na Rua Pernambuco, nas imediações do Colégio Neutel Maia. Ao local, a pretexto de tomar café da manhã, acorrem políticos – ou militantes – dos mais diferentes naipes ideológicos, do governo e da atual oposição, além de outros sem partidos ou simplesmente fofoqueiros. Daí que, apesar do belo nome, o local já é conhecido como “padaria do fuxico”.
Cacique
Na lista dos novos nomeados para cargos comissionados publicada no Diário Oficial de sexta-feira, 1 de março, pelo menos um nome chamou a atenção, mesmo que não tenha ligações com os partidos que estavam no poder no governo passado – Paulo Lopes Matheus Kaxinawa, nomeado para uma CEC-1 na Secretaria de Produção e Agronegócio. Aliás, foi o sobrenome indígena, de uma etnia cujos caciques têm ligação com políticos petistas, que despertou o interesse sobre o rapaz. Ele jura que nada tem a ver com as preferências políticas ou ideológicas de seus caciques ou pajés.
Infiel
O diretório regional do PDT, através de seu presidente, Luiz Tchê, está pedindo na Justiça a perda do mandato da vereadora Sandra Asfury, de Rio Branco, que é filiada à agremiação. Tchê a acusa de infidelidade partidária – logo ela que é pastora ecangélica!