Laudo de peritos indicados pela Justiça Federal divulgados na tarde desta quinta-feira-feira (07) apontam que o autor do ataque a faca contra o então candidato presidente Jair Bolsonaro (PSL) na campanha eleitoral de 2018, Adélio Bispo de Oliveira, sofre de doença mental e não pode ser punido criminalmente pelo fato.
As informações são do portal G1 e foram obtidas pela TV Globo por fontes diretamente envolvidas na investigação.
Adélio Bispo/Foto: Reprodução
De acordo com o documento, Adélio Bispo tem um transtorno mental identificado como “delirante permanente paranoide” e, portanto, foi considerado inimputável. O documento obtido pela TV Globo registra ainda que Adélio diz, em entrevistas realizadas por psicólogos e psiquiatras, que “não cumpriu sua missão” e que tentaria novamente matar o presidente assim que saísse da cadeia.
Ele aguarda a sentença preso provisoriamente no presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS). São dois laudos, um psiquiátrico e um psicológico. Caso a Justiça Federal entenda que Adélio é inimputável – que não pode ser punido criminalmente – ele deve ser levado para um manicômio judicial e não para um presídio. Dois inquéritos foram abertos pela PF para apurar a responsabilidade de Adélio no atentado a faca. O primeiro, concluído em setembro de 2018, declarou que ele agiu sozinho no ataque. Já o segundo, ainda em aberto, apure possíveis conexões de Adélio com pessoas ou grupos que possam ter contribuído no crime.
