Uma semana após incêndio, lojistas ainda aguardam respostas do Poder Público

“Até agora nada”, disse à reportagem do Contilnet a lojista Glória Galvão, uma das afetadas pelo incêndio no Calçadão da Benjamim Constant, ocorrido no último dia 17 de março. Apesar da mobilização institucional e mesmo social, ainda não houveram respostas concretas aos lojistas que tiveram prejuízos preliminarmente contabilizados em R$ 5 milhões, além de 150 pessoas terem perdido seus empregos.

Glória Galvão/Foto: G1

Em contato com a Associação Comercial do Acre (Acisa) foi possível apurar que está sendo articulada para a próxima semana, com previsão para terça-feira (19) uma reunião com diversos representantes de instituições e dos lojistas para tratar a questão. Ao todo, 10 foram afetados, sendo 2 deles com perda total.

Da reunião, devem participar membros da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e deputados da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que é presidida pelo deputado estadual Chico Viga (PHS).

Equipes da Brigada Anti-Incêndio trabalham para conter o fogo/Foto: cedida

Na Aleac, o deputado Jenilson Leite (PC do B) sugeriu que impostos como o ISS, da Prefeitura de Rio Branco, e o ICMS, do governo do Estado tivessem as cobranças suspensas por um período. Já o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) propõe que os impostos pagos sejam revertidos em créditos aos comerciantes.

Por meio da agência de notícias do Acre, o governo confirma a realização da reunião. “A Comissão se reúne com os empresários atingidos pelo sinistro, o setor de tributação da Sefaz e o Corpo de Bombeiros na tentativa de buscar soluções para reconstrução dos patrimônios afetados pela tragédia. Segundo a Sefaz, existe um Decreto 08/98, em que o setor de tributação recomenda que os comerciantes afetados compareçam à reunião com a escrituração contábil para que de acordo o regime de tributação, sejam examinados caso a caso, e todos as possibilidades de ajuda pelo Estado.”, informa a matéria.

PUBLICIDADE