Universitária é assaltada ao voltar da faculdade e desabafa: “Estou em choque”

Uma jovem universitária foi vítima de assalto na noite de segunda-feira (18), em Rio Branco. Ela foi abordada e derrubada pelo criminoso que utilizou uma arma de fogo para cometer o crime.

De acordo com relatos de Ellen Cunha, feitos em sua página no facebook, o assalto ocorreu por volta das 23h, quando retornava da faculdade. A jovem estava andando em direção a sua casa que fica a cerca de 500 metros da parada de ônibus, numa rua escura, quando foi surpreendida pelo assaltante, que estava na garupa de uma moto dirigida, segundo ela, por um mototaxista.

Ellen Cunha/Foto: arquivo pessoal

“Eu vi um mototaxista, porém não me preocupei e achei que o mesmo estava fazendo o seu trabalho, quando ele parou ao meu lado o garupa desceu e me empurrou, mandando eu baixar minha cabeça, encostou a arma e sacou, mandou eu passar tudo e não olhar pra eles”, contou.

O ladrão roubou a bolsa da estudante com todos os seus pertences, inclusive os materiais de estudo. Após o crime, ele fugiu. A vítima correu até uma lanchonete para pedir ajuda.

“Quando ele montou na moto eu ainda pedi que por favor deixasse pelo menos meu caderno, onde tinha controle de frequência do estágio, trabalhos, anotações para provas, anotações de aula, mas ele apenas falou pra mim continuar com a cabeça baixa, e graças a Deus eles foram embora e não aconteceu nada demais. Fui correndo até um lanche que tem na outra rua, onde me acalmei um pouco pra conseguir chegar em casa”, disse.

Parte do relato de Ellen em rede social/Foto: reprodução facebook

Ellen diz está em choque e faz relato revoltada com a insegurança e violência na cidade. “Estou em choque, só queria o abraço da minha mãe, eu só queria ficar pertinho dela e não ter que tá aqui. É por essas e por outras que sonhos são interrompidos, você rala pra conseguir tudo e vem um monstro desse tentando colocar tudo a perder e fazer você ficar com um psicológico totalmente abalado e com traumas, sei que isso acontece com pessoas diariamente, porém a gente nunca tá preparado pra sentir a morte de perto, sentir que tudo vai se acabar ali, por uns simples trocados”, desabafa.

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