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Zen ironiza governo ao ampliar para 365 dias prazo de cobrança por resultados  

Por REDAÇÃO CONTILNET

Ironia fina

O deputado estadual e líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado (Aleac), Daniel Zen, alfinetou o governo do adversário Gladson Cameli (Progressistas) ao afirmar, na sessão desta terça-feira (26), a sua disposição de alongar o prazo-limite para as críticas a eventuais erros ou ineficiências na gestão estadual.

Alfinetada

Zen insinuou ainda que devido à ausência de repostas aos problemas da sociedade acreana, lhe faltariam elementos minimamente suficientes para um balanço do desempenho de Cameli e sua equipe.

Peçonha

Ao afirmar que três meses é pouco tempo para avaliar os resultados da nova administração, Zen não quis ser bonzinho – muito pelo contrário: foi deveras maldoso.

Náufragos

Não obstante o sarcasmo sob o qual se amoita a sutil referência à morosidade dos atuais gestores estaduais, o parlamentar petista tem (ou pelo menos deveria ter) ciência dos estragos perpetrados pelos companheiros Tião Viana e Dilma Rousseff, que uma vez no controle do timão, conduziram o barco ao naufrágio da nossa economia.

Repórter opinioso

A propósito, dias atrás um site local publicou notícia sobre a ampliação do número de beneficiários do Programa Bolsa Família no Acre. Ex-assessor dos governos petistas, o autor do texto extrapolou os limites da reportagem ao proceder como articulista. Mas o pior ainda estava por vir.

Lista da vergonha

Antes, é preciso destacar que o governo de Jair Bolsonaro estendeu o benefício a outros 2.118 acreanos – sinal de que a pobreza se ampliou por estas bandas. O site calendariobolsafamilia2018.info lista os cinco estados que mais recebem, proporcionalmente ao número de habitantes, repasses do programa social. O Maranhão lidera o ranking da pobreza, seguido do Piauí e do Acre, na terceira posição. Paraíba e Pará completam a lista.

Caradurismo

De volta à mencionada matéria – e ao agravante do excesso de esperteza  nela expõe uma tal Temmilys Silva, apresentada como “líder da juventude petista no estado” – o aumento de beneficiários no Acre decorre da “crise aguçada pelo novo governo”.

Uma coisa ou outra

Por falta de informação ou excesso de desonestidade moral, a moça não citou que entre 2016 e 2017, em pleno governo do seu partido, 3.251 pessoas passaram a engrossar as filas das agências bancárias no Acre nos dias de pagamento do Bolsa Família.

Vamos além

Entre 2015 e 2017, o número de acreanos cadastrados no programa do governo federal saltou de 78.762 para mais de 86 mil.

Eis o PT!

E em 2016, o senador Jorge Viana (PT) comemorava, com discurso da tribuna do Senado, os 12 anos do benefício, a exaltar o total de 14 milhões de famílias que viviam do auxílio estatal.

Asco

Enquanto era Lula e Dilma a repartiam as esmolas, os companheiros exultavam com o abrandamento da miséria. Bastou que Bolsonaro fizesse o mesmo para que os velhacos passassem a enxergar a verdade.

Diga lá, querida!

O Acre ocupa a terceira posição no ranking dos estados com pior saúde financeira do país, segundo estudo feito pela RC Consultores. Estamos à frente apenas de Minas Gerais e Roraima. Na ponta oposta está o Paraná. Resta perguntar à jovem líder da juventude petista se a culpa, agora, é do Gladson Cameli.

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