Apesar das conquistas, a violência contra a mulher persiste, diz Vanda Milani

Em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, esta terça-feira(9),a deputada Vanda Milani(SD) voltou a combater a violência contra a mulher. Para a parlamentar, trata-se de um transtorno disseminado, que afeta mulheres de todas as classes, etnias e  de todos os cantos do Brasil. “É um problema que diz respeito a toda sociedade”, disse.

Para Vanda Milani, a cultura patriarcal secular alimenta – muitas vezes de forma dissimulada – a agressão contra a mulher/Foto: ascom

Segundo a deputada, a violência contra a mulher constitui-se num dos mais graves atentados aos direitos humanos, atingindo a mulher em sua garantia à vida, à saúde, à dignidade e à própria auto-estima. ”Esta brutalidade- em particular o feminicídio – se fundamenta no fato da vítima simplesmente ser mulher”, enfatizou. Vanda Milani destacou que em 2018,foram registrados 18 casos de feminicídio no Estado(maior número de casos em 3 anos).E lembrou que em Rio Branco, a Prefeitura Municipal sancionou a lei 2.210- de combate à violência contra a mulher- que leva o nome de Keyla dos Santos, morta pelo ex-marido em frente à loja que trabalhava.

Parceria

Para Vanda Milani, a cultura patriarcal secular alimenta – muitas vezes de forma dissimulada – a agressão contra a mulher. A deputada lembrou que políticas públicas como a parceria entre setores que reúnem saúde, educação, Justiça e assistência social são armas que ajudam no combate á este tipo de violência. Prova disto, disse Milani, foi o acordo contra a violência doméstica assinado entre o Ministério da Justiça  e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. “É uma iniciativa  que conta com todo nosso

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