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Com a aproximação do verão, instituições começam a se preparar para fumaceiros

Por TIÃO MAIA, DO CONTILNET

O início do próximo mês de maio e com o período estival o retorno do fenômeno das queimadas em áreas rurais e urbanas e que causam desconforto à população regional por causa da fumaça, pesquisadores e agentes públicos já se mobilizam para que o problema seja minimizado a partir deste ano. Medidores da qualidade do ar, que vão atestar a poluição pela fumaça, serão instalados em todo o Estado e, a depender da gravidade, a população será estimulada a fazer denúncias em relação ao problema. As denúncias devem ser feitas às promotorias do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).

Pesquisadores testam equipamentos/Foto: reprodução

Além do MPAC, estão preocupados com o problemas instituições como o Poder Judiciário e a Universidade Federal do Acre (Ufac). Pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) e membros do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), além de técnicos do Poder Judiciário, iniciaram um projeto de testes dos equipamentos que vão monitorar as queimadas e a incidência da fumaça na vida das pessoas.

Os professores Alejandro Duarte e Irving Foster Brown, da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (FUNDAPE), órgão da Ufac, são os responsáveis pela instalação dos aparelhos que vão medir a quantidade da emissão de fumaça. Os aparelhos foram adquiridos através de parceria entre o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Poder Judiciário e da Ufac e entregues durante o seminário “Secas e inundações: construindo soluções globais a partir da Região MAP”. O seminário foi realizado pela Ufac, através do Parque Zoobotânico (PZ), com o apoio do MPAC e várias instituições que atuam na defesa do meio ambiente.

Os equipamentos, num total de 30, serão instalados em todos os municípios do Estado e serão empregados no monitoramento da fumaça decorrente de queimadas, para medir a qualidade do ar, sendo que qualquer cidadão poderá ter acesso a essas informações no seu Ministério Público. Os primeiros testes mostraram que os equipamentos estão funcionando da forma correta. “As pessoas irão aprender a instalá-lo, a ajustar o sensor e fazer sua configuração em loco e observar como se interpretam os dados” disse o pesquisador Foster Brow.

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