Com mudança no calendário, AC e RO deixarão de vacinar contra aftosa só em 2020

“O rebanho bovino e bubalino do Acre e de Rondônia deverá deixar de ser vacinado contra a febre aftosa a partir do primeiro semestre de 2020, disse ao Broadcast Agro (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o assessor técnico da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Nissen”. O trecho é do Estadão.

De acordo com informações do veículo, inicialmente, isso deixaria de acontecer já no segundo semestre deste ano, com a última aplicação da vacina em maio próximo, mas, após mudanças do calendário proposto pelo Ministério da Agricultura para a gradativa retirada da vacinação até a interrupção total em todo o País, em novembro ainda haverá vacinação dos animais dos dois Estados.

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“A decisão de mudar o calendário do Plano Estratégico para Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa) foi uma medida preventiva definida em rodadas de reuniões que ocorreram na terça, 26, e quarta-feira, 27, em Porto Velho (RO)”, diz um trecho da publicação.

Durante o encontro, houve o consenso de que o Bloco I (formado por Acre e Rondônia) ainda não teria condições de garantir ao produtor rural e ao governo a retirada da vacinação. Neste ano, Acre e Amazonas vacinarão o rebanho completo em novembro, enquanto Rondônia e Mato Grosso irão vacinar apenas os animais com idade até 24 meses, salvo o Pantanal, que possui calendário especial. No primeiro semestre de 2020, Acre e Rondônia deixam de vacinar e, no segundo semestre do ano que vem, Amazonas, Amapá, Pará e Roraima (Bloco II) retiram a vacinação.

O plano de erradicação dividiu os Estados brasileiros em cinco blocos e vai até o primeiro semestre de 2023.

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