Um grupo de moradores dos distritos da Ponta do Abunã, em Porto Velho, interditaram a BR-364 na manhã desta terça-feira (9) para reivindicar o retorno do transporte escolar rural na localidade, para que o ano letivo possa ser iniciado.
Com entulhos, toras de madeira e pneu, os manifestantes bloquearam um trecho da rodovia próximo a Extrema, no Km 1042. Somente carros de passeio e veículos de emergência são permitidos furar o bloqueio, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em relação as reivindicações dos manifestantes, a prefeitura de Porto Velho informou que uma comissão liderada pelo secretário municipal de educação, Marcio Félix, seguiu para o local da interdição nesta manhã a fim de conversar com os moradores e tentar resolver o impasse relacionado ao transporte escolar.
O protesto deveria ter sido iniciado na segunda-feira (8) conforme anunciado pelo ContilNet. No entanto, os líderes do movimento decidiram mais uma vez, na segunda-feira, tentarem negociações com as autoridades rondonienses e, na falta de respostas, decidiram-se pela interdição nesta terça. Embora a região seja circunscrição da Polícia Rodoviária de Rondônia, a PRF do Acre monitora a situação.
O assessor de comunicação da Polícia federal Rodoviária no Acre, Wilse Filho, disse que as informações repassadas por seus colegas de Rondônia é de tensão no local e que o movimento pode ser radicalizado e durar mais tempo que o previsto. Por intercessão da Polícia Rodoviária, os manifestantes estão deixando passar ao menos o que é chamado de veículos de emergência – viaturas dos bombeiros, de polícia e ambulâncias. Os manifestantes vêm dizendo que só levantam acampamento com a situação do início do ano letivo e os ônibus para o transporte escolar resolvido. Está sendo erguido um palco à beira da rodovia onde os manifestantes vão instalar equipamento um som e dão pistas que não arredam o pé dali tão cedo. Já há filas de veículos no local.
A Polícia Rodoviária Federal informa que, antes de pegar a estrada rumo a Porto Velho, os motoristas se certifiquem da situação através do número 191.