23 de abril de 2024

Em mensagens, advogado que afirmou ser de facção disse que ia ‘espocar a cara’ da ex

As polêmicas histórias envolvendo o advogado Manoel Elivaldo Júnior, não param. Ele foi preso pela segunda vez na última semana por ameaçar a ex-namorada dentro de uma delegacia, em Rio Branco.

Nesta segunda, prints de conversas entre os dois por meio de um aplicativo de mensagens de texto e imagens ele ameaça sua ex, na época do rompimento, e chega a dizer que vai “espocar a cara” dela, caso se envolvesse com outro homem, enviando ainda fotos de armas e diversas outras ameaças.

Preso preventivamente em novembro de 2017, após aparecer em vídeos que circularam pela internet, segurando uma submetralhadora e se dizendo ser membro de facção criminosa, Júnior já foi condenado a sete anos por porte ilegal de arma, disparo de arma de fogo e participação em organização criminosa e no último dia 22 de abril voltou a ser preso quando tentava impedir que a ex-namorada o denunciasse por agressão.

Após ser preso pela segunda vez, o advogado teve a inscrição da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC) suspensa por 90 dias.

O advogado de Júnior, Silvano Santiago, chegou a confirmar à imprensa que seu representado permanece preso na Papudinha, mas que nega a autoria das mensagens ameaçadoras enviadas à ex-companheira, tendo argumentado em juízo que, na época das mensagens, o celular do qual as mensagens foram enviadas e de sua propriedade, estava na assistência técnica e que o conteúdo foi enviado pelo técnico, que, segundo Júnior era amante da mulher.

As mensagens dizem que se alguém se envolver com a mulher vai morrer antes mesmo que ela e afirma não estar brincando. “Fala pra Elane que eu a amo muito. E se eu sonhar em saber que ela tá com outro, vai ser daquele jeitão. Sem piedade. Caixão fechado. Miolos no chão. Vou espocar a cara dela de pistola 9m. Sem anistia. Fala pro carinhas [sic] aí. Que se meter com ela vai pro saco primeiro que ela. Não estou brincando. Aqui é papo reto. E bagulho é doido. Viu. Da um alô pra essa puta safada”, disse o advogado.

Ele segue as ameaças. “Se ela ficar com outro. Eu espoco ela aí na loja mesmo. Sem dor e sem piedade. Viu [sic] cuspir no seu cadáver ainda. Desse jeitão. Amo ela. Sou louco por ela. Ai de que quem se meter no meu caminho. Mato até minha mãe. Pra ficar com ela. Sem dor. E sem piedade. Da [sic] uns conselhos pra ela. Senão ela vai morrer cedo. Bagulho é doido. Metralhadora”, escreve.

Um laudo psicológico, segundo informou ainda o advogado de Júnior, atesta que o mesmo não tem histórico de comportamentos agressivos com os companheiros de cela, mantendo um bom relacionamento. Além disso, aparentemente, não demonstrou transtornos psicológicos referentes a quadros depressivos ou outros distúrbios psicológicos.

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