As seguidas e recorrentes manifestações populares no centro da cidade de Rio Branco (AC), como a que ocorreu na manhã desta segunda-feira (15) e outras registradas em dias anteriores, como as de esposas de presidiários, vêm incomodando o governo. O incômodo já é tanto que o vice-governador do Estado, Wherles Rocha, procurou a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, para pedir ajuda a fim de criar mecanismos contra tais manifestações, já que estas violam o princípio constitucional da população de ir e vir.
Reunião entre MPAC e governo do Acre/Foto: reprodução
“Buscamos essa interação com o Ministério Público para tratarmos de um problema que vem sendo recorrente no estado que são as interdições de vias públicas, coordenadas, segundo entendimento dos órgãos de Segurança Pública, pelo crime organizado”, disse o vice-governador. Ele estava acompanhado da equipe que comanda o sistema de Segurança Pública do Estado, que já não sabe que caminho tomar e também pediu apoio ao MPAC para solucionar recorrência de manifestações que vem coibindo o direito de locomoção dos cidadãos Rio-branquenses.
Wherles Rocha disse que o governo não quer tirar o direito de as pessoas se manifestarem, mas ressaltou também é dever do Estado garantir o direito do cidadão de se locomover. A procuradora Kátia Rejane disse, em nome do MPAC, que a instituição à disposição e apontou que a solução é todo diálogo que se fizer necessário, tanto com o governo quanto com a sociedade.
