O estágio teve duração de três meses, onde os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar a rotina do Gpoe no que diz respeito as ações de controle, operações e intervenções dentro das unidades penitenciárias. Ao longo dos dois primeiros meses, 12 agentes penitenciários receberam capacitação progressiva com o intuito de estabelecer a mesma linguagem e rotina entre os participantes.
O Gpoe foi idealizado como um grupo de operações penitenciárias. Trabalha desde a intervenção dentro dos presídios, diante de motins e rebeliões até situações externas como segurança de autoridades, buscas e operações especiais. Além disso, operações que exigem a adoção ou criação de procedimentos no Sistema Prisional também são atribuições do grupo.
Apenas 10 servidores seguiram para a fase do internato, momento em que os agentes ficaram isolados das famílias e atuaram em tempo integral dentro das unidades penitenciárias. O coordenador do Gpoe, Ronaldo Pereira, explicou que essa fase foi pensada para simular situações críticas em que, durante operações, os servidores passam longos períodos dentro do ambiente penitenciário, sem o contato extramuros.
Ao final, quatro participantes concluíram a última fase e se habilitaram para atuação junto ao Gpoe. “Muitos queriam ficar até o fim. Porém, por motivos diversos, apenas quatro concluíram a capacitação. Assim, fazemos cumprir um dos lemas do Gpoe: treinar, operar e instruir”, afirmou Ronaldo Pereira.