Em março de 2020, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fará o leilão das frequências para a implementação de 5G no país. Nele, um dos espectros a venda, o de 700MHz, não poderá ser adquirido por três das quatro maiores operadoras que atuam no Brasil: TIM, Claro e Vivo não podem comprá-lo.
Isso porque essas operadoras já são proprietárias de mais de 35% do espectro que vai até 1GHz. Essa fatia pode chegar a 40% se houver autorização da Anatel. No Acre, a operadora que chega a esse percentual é a Claro. Portanto, em uma virtual autorização ou homologação do sinal 5G, a operadora já estaria apta a oferecer esse serviço ao cliente acreano.
A Oi é a única que pode fazer a compra da faixa. Se ela não se interessar, apenas outra operadora, que atue no modelo virtual, pode entrar na disputa. A frequência já foi oferecida no leilão passado, mas a Oi não a comprou.
Além do Acre, a Claro ultrapassa os limites estabelecidos na capital paulistas e em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal. A Vivo chega próximo aos limites no Paraná, em Santa Catarina, na Bahia, em Sergipe, no Amazonas, no Pará, em Roraima, no Amapá e no Maranhão. A TIM tem uma grande fatia em Minas Gerais.
De acordo com sites especializados, considera-se pouco provável que uma nova operadora tenha interesse na frequência e, com isso, é possível que a Oi não precise de muito dinheiro para comprar a faixa.