Número de acidentes urbanos cai de 423 para 136 em CZS nos últimos três anos

A segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul apresentou uma redução de 68% no número de acidentes no perímetro urbano da cidade. Um levantamento, feito pela Secretaria Municipal de Trânsito, mostra que os acidentes saíram de 423 para 136.

Os registros de acidentes foram 423, 122 e 136, respectivamente em 2016, 2017 e 2018. A frota de veículos aumentou de 28.015 carros e motos em 2106 para 30.551 no final de 2018. O número de pessoas habilitadas também teve um aumento de 25.274 para 26.382 no mesmo período.

Mesmo com um maior número de veículos em circulação e de condutores atuando, a Secretaria de Trânsito afirma que os números de acidentes diminuíram, inclusive quando se refere aos com vítimas fatais.

Em 2016, seis pessoas morreram em acidentes na zona urbana, em 2018 foram três vítimas e em 2018 também foram registradas três mortes.

Ações de trânsito

O secretário de Trânsito do município, José Alves, avalia que a queda desses índices é resultado das ações desenvolvidas na área urbana da cidade com a municipalização do trânsito.

A secretaria foi criada em dezembro de 2017, mas o processo de municipalização teve início no começo do mesmo ano quando a cidade já passou a contar com ações no trânsito por parte do município.

“Isso é fruto do trabalho que a gente tem feito junto com o Detran e com a Polícia Militar. Isso realmente foi em função da municipalização do trânsito, que foi mais um órgão que veio somar para que a gente possa está garantindo uma melhor fluidez no trânsito e a segurança dos usuários das vias”, afirma Alves.

De acordo com o secretário, além de ações de orientação e fiscalização, o município foi dotado de órgãos para controlar o trânsito urbano em todos os seus setores, inclusive, com a criação de um órgão para fazer o julgamento das infrações.

Somente em 2018, mais de 800 motoristas foram notificados pelos agentes municipais de trânsito de Cruzeiro do Sul.

“As principais irregularidades são o cinto de segurança, que as pessoas costumam não usar e estacionamento irregular. Outro problema é a velocidade, a gente já fez o levantamento e se torna inviável a fiscalização eletrônica no município e temos tentado controlar essa questão do excesso de velocidade, principalmente nos cruzamento, com as rotatórias que temos feito”, conclui o secretário.

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