Secretário diz que apoia a extinção da Secretaria de Polícia Civil proposta pelo governo

O atual secretário da Polícia Civil, delegado Rêmulo Diniz, concedeu uma entrevista ao ContilNet no final de semana e afirmou que que toda a classe da polícia, de forma unânime, apoia a decisão do governador Gladson Cameli de extinguir a Secretaria de Estado de Polícia Civil da estrutura do governo estadual.

Diniz assegurou que o governador Cameli esteve presente duas vezes na sede da instituição para explicar as diretrizes desta mudança. O delegado disse que na reunião estavam presentes a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Acre (Adepol/AC) juntamente com agentes e escrivães de polícia que decidiram acatar a mudança.

Rêmulo Diniz afirmou que a classe apoia a reforma administrativa/Foto: reprodução

“Nós escolhemos a reforma administrativa e deixaremos de ser um órgão político, uma secretária e passaremos a ser um órgão independente no Estado, assim como são as polícias Civil e Federal no país”, destacou Diniz.

Rêmulo disse ainda que a mudança faz parte das novas diretrizes propostas pelo ministro Sérgio Moro no Brasil e garantiu que em nenhum momento haverá rebaixamento da instituição. “Infelizmente algumas pessoas não entendem e levam isso a uma interpretação equivocada de que é um rebaixamento da Polícia Civil. Pelo contrário, teremos total liberdade de investigação para trabalhar”, enfatizou.

Quanto à insatisfação de alguns delegados, Diniz assegurou que isso ocorreu por falta de acesso à minuta do projeto original, no entanto tiveram conhecimento da PL em reunião com o próprio governador. “Houve um acolhimento desta nova roupagem do é e o que será a Polícia Judiciária no Acre, que deverá ser padrão a ser seguido nacionalmente”, explicou.

O secretário ressaltou que o governo do Acre garantiu à classe da Polícia Civil que a partir de agora haverá uma liberdade orçamentária e institucional para garantir os trabalhos na área da segurança pública, além de gerar uma economia para os cofres públicos do Estado. “Teremos liberdade para investigar quem quer que seja, isso foi uma garantia dada pelo governo”, salientou.

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