Pelo menos três detentos envolvidos no massacre de 55 presos em presídios do Amazonas foram transferidos para a Penitenciária Federal de Brasília na terça-feira (28). A informação foi confirmada ao G1 pelo governador em exercício, Paco Britto (Avante).
Outros seis presos também foram levados das penitenciárias amazonenses onde ocorreram os conflitos, mas os presídios federais para onde eles foram encaminhados não foram divulgados. Também não foi informado o nome dos nove internos e os crimes pelos quais eles respondem.
A previsão é que novas transferências sejam feitas ainda nesta quarta.
À reportagem, Paco Britto disse que o GDF não foi avisado sobre a transferência e, até o último balanço, a Secretaria de Segurança Pública não tinha o número exato de internos recebidos. “É uma temeridade!”.
“O governo federal está colocando em risco todos os poderes da República e representações internacionais (são mais de 180 representações, embaixadas e consulados), concentrando esses bandidos de alta periculosidade na capital do país”, afirmou.
A Penitenciária Federal de Brasília fica ao lado do Complexo Penitenciário da Papuda, na região administrativa de São Sebastião, a cerca de 16 quilômetros da Praça dos Três Poderes.
Vagas em presídios
Na madrugada desta terça, o ministro Sergio Moro informou, via Twitter, que o governo federal vai disponibilizar as unidades federais para receber presos do AM. “Vamos disponibilizar vagas nos presídios federais para transferência das lideranças envolvidas nesses massacres”, postou.
Ao G1, ele disse que o levantamento dos envolvidos no massacre ainda está em andamento e que, à medida que os presos forem identificados, o governo fará o pedido ao Ministério da Justiça e Segurança para transferência deles.
Em entrevista à Globo News, o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Fabiano Bordignon, afirmou que o objetivo da medida é distribuir os líderes da facção que entrou em guerra no Amazonas em diferentes unidades prisionais do complexo federal.
Segurança reforçada
Em 8 de maio, uma portaria assinada pelo ministro Sérgio Moro prorrogou até setembro o uso da Força Nacional de Segurança Pública nos arredores da Penitenciária Federal de Brasília.
Com a medida, o emprego da tropa de segurança usado na transferência de chefes de uma facção criminosa paulista para a capital do país foi ampliado por mais 120 dias.
As regras divulgadas não citam, no entanto, quantos servidores foram mobilizados. Segundo a portaria, o contingente “obedecerá ao planejamento da Secretaria Nacional de Segurança Pública”. Em nota enviada ao G1, o Ministério da Justiça afirmou que não informa detalhes sobre o efetivo envolvido.
Penitenciária federal
A Penitenciária Federal de Brasília foi inaugurada em 16 de outubro de 2018 e é a quinta unidade federal do país. Atualmente, o Sistema Penitenciário Federal é composto pelas penitenciárias de Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Brasília (DF) e Porto Velho (RO).
O presídio conta com 12.300 m² de área construída. São 208 celas individuais, com 6 m², divididas em quatro blocos.
As regras divulgadas não citam, no entanto, quantos servidores foram mobilizados. Segundo a portaria, o contingente “obedecerá ao planejamento da Secretaria Nacional de Segurança Pública”. Em nota enviada ao G1, o Ministério da Justiça afirmou que não informa detalhes sobre o efetivo envolvido.
Penitenciária federal
A Penitenciária Federal de Brasília foi inaugurada em 16 de outubro de 2018 e é a quinta unidade federal do país. Atualmente, o Sistema Penitenciário Federal é composto pelas penitenciárias de Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN), Brasília (DF) e Porto Velho (RO).
O presídio conta com 12.300 m² de área construída. São 208 celas individuais, com 6 m², divididas em quatro blocos.