Deputados debatem Reforma da Previdência na Aleac e político propõe manifestação em Rio Branco

O requerimento de autoria do deputado petista Daniel Zen, que levou a Assembleia Legislativa do Acre a debater a Reforma da Previdência nesta quinta-feira (9), reuniu centrais sindicais e movimentos sociais que são contrários à proposta nacional.

“Temos o entendimento de que todos os pontos apresentados são prejudiciais à sociedade”, explicou Zen, que disse que a Mesa Diretora da Casa do Povo fará um relatório para que seja enviado à Bancada Federal em Brasília.

A sessão contou com a presença de representantes de sindicatos/Foto: Jardy Lopes

Do ato, participaram a Central Única dos Trabalhadores (CUT), representada pelo vice-presidente Edmar Batistela, o Sindicato dos Trabalhadores do Acre (SINTEAC), comandado pela presidente Rosana Nascimento, o ex-vereador Marcelo Jucá, do Sindicato dos Urbanitários do Acre, André Uchôa, da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), e o vereador Rodrigo Forneck (PT).

Segundo Judá, a reforma da previdência deixa boa parte da população preocupada. O presidente relatou sua tristeza com o fato de a maioria dos parlamentares não terem comparecido à sessão. “Precisamos saber qual o posicionamento de cada um deles sobre o tema. Por mais que não votem todos, é importante que pelo menos os partidos apoiem nossa luta”, enfatizou.

O requerimento é de autoria do deputado Daniel Zen/Foto: Jardy Lopes

Rosana disse que o ato proposto por Zen já vinha sendo discutido pelos sindicatos. Para a sindicalista, a reforma não trará benefícios à população. “Essa reforma não é boa para o país. O presidente diz que ela tira privilégios, mas, na verdade, é mentira, e não existe isso. A política da reforma já foi aplicada em outros países, mas não deu certo”, salientou.

Nascimento finalizou dizendo que no Chile, os idosos estão morrendo. “Lá a reforma está deixando o povo miserável”, encerrou.

O vereador Rodrigo Forneck usou a palavra na tribuna para pedir que os sindicatos façam uma mobilização nas ruas da cidade de Rio Branco. “Eu penso que cada um de nós deve sair daqui e convocar a população para uma manifestação contrária no dia 15 de maio”, finalizou.

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