24 de abril de 2024

Doar leite materno, um gesto que salva vidas

A Prefeitura de Rio Branco promoveu nesta terça-feira, 21, na Urap Augusto Hidalgo de Lima, bairro Palheiral, a terceira campanha de apoio à amamentação. A ação visa incentivar a doação de leite humano e a prática entre mães que amamentam, além de fazer com que a mulher trabalhadora continue lactando após o término da licença-maternidade, tendo em vista que o aleitamento materno é o principal fator de redução da mortalidade infantil.

Desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio da área técnica de saúde da mulher, criança e adolescente e servidores da Urap Augusto Hidalgo de Lima, a campanha pretende conscientizar as lactantes adotando medidas educativas. Também disponibiliza consultas pediátricas e exames laboratoriais para os filhos das doadoras, que podem acessar o benefício através de um grupo de WhatsApp, especifico para esse atendimento.

/Foto: Ascom

Maria Jesuíta Arruda, diretora assistencial de saúde da Semsa, prestigiou a abertura da campanha. Na oportunidade Jesuíta lembrou que toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano e que, para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. “A Urap Augusto Hidalgo de Lima é um posto de coleta de leite humano. Todo leite doado aqui é encaminhado ao banco de leite humano da Maternidade Bárbara Heliodora. Isso pra gente significa doar vida”, destacou.

/Foto: Ascom

“Eu ainda não sou doadora, mas pretendo ser. Meu filho é saudável e bem amamentado. Agradeço aos profissionais da Urap Augusto Hidalgo de Lima, que sempre me entenderam bem desde o pré-natal. Sei que existem muitas mães que não conseguem amamentar seus bebês e isso vira uma batalha da vida contra a morte, por isso, a doação é fundamental”, disse Yasmin Pereira Gomes, mãe aos 22 anos.

Conforme Mirtes Góes, coordenadora da Urap Augusto Hidalgo de Lima, as doações após passarem por processamentos recomendado pelo Ministério da Saúde, são ofertadas aos bebês que estão internados, prematuros, de baixo peso e que não podem ser amamentados pela própria mãe. “O material colhido por nossa equipe pode ajudar na alimentação de até 300 bebês por mês”, disse.

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