25 de abril de 2024

Dor crônica por todo o corpo e cansaço persistente podem ser sinais de fibromialgia

A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) alerta:  alguns estudos brasileiros indicam que perto de 5% da população brasileira  pode sofrer cronicamente com dores pelo corpo, ao ponto de temer abraços e evita ser tocada. A dor, persistente e difusa, é sentida, com maior frequência, nos músculos. A esse quadro, soma-se, também, um sono não reparador. Ainda que essas pessoas tenham muitas horas de sono, simplesmente não acordam descansadas. O quadro descreve os principais sintomas da fibromialgia, que tem o seu dia nacional em 12 de maio. A data é importante para informar a sociedade sobre como diagnosticar o problema, desmistificá-lo e informar os tratamentos possíveis para enfrentá-lo.

“Até poucos anos atrás, era comum que as dores dos pacientes de fibromialgia fossem consideradas psicológicas ou imaginárias. Mas, exames e pesquisas recentes apontam que as dores, efetivamente, são causadas por uma disfunção no cérebro que resulta em uma amplificação dos impulsos dolorosos. “É como se a pessoa tivesse um “controle de volume” desregulado”, afirma Dr. José Roberto Provenza, presidente da SBR.. As sensações de dor são amplificadas, assim como as de queimações e formigamentos, problemas para urinar e dor de cabeça.  

Estudos nacionais e internacionais indicam que a doença atinge principalmente mulheres em sua idade produtiva – entre 30 e 55 anos: estima-se que a cada dez pacientes com fibromialgia, entre sete e nove são mulheres. No entanto, também pode acometer crianças, jovens e idosos de ambos os sexos. Ainda não se sabe o que desencadeia o problema, cujo diagnóstico deve ser feito através da história clínica e um detalhado exame físico conduzidos por um médico especialista. 

A boa notícia é que a fibromialgia não causa danos às articulações, aos músculos, ou órgãos internos. Deve-se evitar a automedicação, com anti-inflamatórios e analgésicos, e buscar tratamento para a dor – em muitos casos, prescreve-se o uso de antidepressivos e neuromoduladores, pois contribuem para aumentar a quantidade de neurotransmissores que diminuem a dor. Também é aconselhável a prática regular de atividades físicas, sob orientação médica. 

“É importante que o paciente mantenha-se ativo e produtivo e siga a recomendação médica –  para controle da doença e do quadro depressivo, que pode ser decorrente da própria doença”. 

Para mais informação sobre as doenças reumáticas e especialistas, acesse www.reumatologia.org.br

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