O corte nas universidades federais continua sendo alvo de discussões e dessa vez foi a Veja que trouxe o assunto à tona. Em um artigo, intitulado “Roubar e roubar”, a revista não poupou críticas à forma com que o assunto é tratado no país.
Em determinado trecho, a revista cita o Acre – ao afirmar que as irregularidades não se concentram apenas nos grandes centros urbanos como São Paulo. “Aliviado por não morar em São Paulo? Esqueça. Há o dragão das universidades federais — um bicho que pega geral, até o último confim do Acre. A diferença é que o paulista, e os cidadãos de todos os estados que mantêm universidades, toma duas contas no lombo”, diz a publicação assinada por Augusto Nunes.
O colunista se mostrou contra a forma com que os recursos são geridos. “Uma vez sacado do seu bolso, o dinheiro vai para jovens, em geral de boa família, estudarem de graça temas como arte lírica, ou educomunicação, incluindo aí “prática epistemológica do conceito” e “gestão democrática de mídias”. Podem estudar armênio. Podem tentar um diploma de semiótica sobre “linguagens imaginárias”, ou sobre a “imanência e transcendência na emergência do sentido””.