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Gladson Cameli abre discussões para melhoria salarial de policiais militares

Por ASCOM

O governador Gladson Cameli afirmou que vai atender às reivindicações da Polícia Militar do Estado do Acre no menor espaço de tempo possível, tão logo as dívidas Estado sejam renegociadas e o prazo de impedimento para contrair despesas encerrado.

Cameli se reuniu nesta quinta-feira, 30, com as lideranças sindicais, entre elas os representantes da Associação de Praças do Corpo de Bombeiros Militar e da Associação de Oficiais Militares.

A isonomia salarial com a Polícia Civil e a efetivação de direitos pendentes, desde 2015, incluindo uma carga horária mais justa para os profissionais, são algumas das principais solicitações incluídas na proposta protocolada oficialmente, na manhã desta quinta, no Gabinete Civil, a pedido do próprio governador.

A ideia é enxugar o erário permitindo que sobrem recursos para solicitações justas como as dos policiais militares/Foto: Ascom

Por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, a LRF, o estado está impedido de fazer novas transações financeiras até o dia 6 de junho próximo. Paralelo ao saneamento de contas e à renegociação das dívidas, com a amortização de juros por meio do realinhamento de empréstimos, recuperando o crédito, o governador Gladson Cameli pediu uma auditoria na folha de pagamento do funcionalismo para saber se há servidores recebendo sem trabalhar.

A ideia é enxugar o erário permitindo que sobrem recursos para solicitações justas como as dos policiais militares.

Após os primeiros dias de junho, essa condição de impedimento de contração de despesas deve acabar com a entrada de novos recursos da União.

O governador disse que não só está atento às reivindicações quanto também anunciou a intenção de unificar, em um único local, policiais civis e militares das cidades do interior do estado.

A exemplo de Plácido de Castro (cidade distante 80 quilômetros de Rio Branco), os policiais dos demais municípios passariam a trabalhar num mesmo ambiente, embora cada um com o seu espaço específico, dinamizando os serviços e reduzindo custos operacionais para o estado.

Além dos sindicalistas, participaram da reunião inicial de negociações, técnicos do governo e comandantes das corporações militares.

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