ContilNet Notícias

Gladson volta a falar em estado de calamidade caso Reforma da Previdência não passe

Por TIÃO MAIA, DO CONTILNET

Caso o governo federal, na pessoa do presidente Jair Bolsonaro e de seu ministro da Economia Paulo Guedes, sofra derrota no Congresso Nacional em relação à Reforma da Previdência quem deve ser mais prejudicado serão os estados, pincipalmente os de economia mis fragilizadas, caso do Acre, que depende muito de repasses federais para garantir sua arrecadação e honrar seus compromissos. Num caso adverso, com a derrota da proposta, a saída para o governo do Acre seria a decretação do estado de calamidade, um cenário em que o Estado deixaria de honrar seus compromissos, inclusive com o pagamento de sua folha de pessoal.

Governador Gladson Cameli/Foto: Odair Leal/Secom

O alerta foi feito em Brasília, pelo governador Gadson Cameli, logo os participar de um café da manhã com o presidente Bolsonaro e Paulo Guedes, além de outros governadores do país. Durante o encontro, Gladson declarou que está pessoalmente comprometido e envolvido com a aprovação da proposta e garantiu ao presidente e ao ministro da Economia dez  dos 11 votos do Acre no Congresso Nacional (três senadores e oito deputados federais). O oitavo voto da bancada de deputados federais é o da deputada Perpétua Almeida (PC do B), que já declarou-se contrária à ideia, mas isso não impedirá o governador de abordá-la. “Vou ver se a deputada daria este presente ao futuro do Acre”, disse o governador.

Gladson Cameli fez as afirmações numa coletiva de imprensa em Brasília e acrescentou que, caso o governo não consiga apova  a proposta no Congresso Nacional, o governo do Acre correria à condição de calamidade financeira sobretudo por causa dos altos custos com o chamado rombo previdenciário dos servidores e as dívidas herdadas em mais de 20 anos de governos petistas. O montante das dívidas beiram aos R$ 4 bilhões e a luta do governo, segundo o próprio Gladson, é para fazer com que um único banco, talvez o Mundial, compre todas as dívidas em pacote para que o Estado passe a dever a uma única instituição e assim possa pagar juros e correções com percentuais menores.

Sair da versão mobile