A expectativa do governo do Estado em relação à aprovação da proposta de segunda reforma administrativa da máquina estatal é de que a medida passará, em votação na sessão desta terça-feira (21) da Assembleia Legislativa, com votos superiores ao número de 16 dos 24 deputados estaduais. Foi o que revelou, ao se reunir com parlamentares da base de sustentação do governo, o chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade. Os 24 deputados estão presentes na Casa neste momento.
Ribamar Trindade também está na Assembleia acompanhado de todo o corpo técnico do Gabinete Civil para, segundo ele, fornecer aos deputados as últimas informações técnicas sobre a proposta. Trindade negou mudanças no original da proposta e o aumento de cargos com valores e R$ 15 a R$ 19 mil por mês.
“Essas informações têm apenas o condão de tumultuar, de criar uma guerra de nervos”, disse, por sua vez, o líder do Governo na Assembleia, deputado Luis Tchê (PDT). Ao se reunir com Ribamar Trindade, que negou também a criação de novos cargos. Segundo ele, as mudanças foram apenas de adequação e de manutenção de dois órgãos que foram ameaçados de extinção – a Fades (Fundação de Desenvolvimento Social) e o Instituto de Pesos e Medidas, os quais dispõe de verbas para continuarem funcionando.
A proposta de reforma está sendo debatida neste momento e já recebeu cinco emendas de autorias dos deputados. Duas delas apenas em relação à nomenclatura de órgãos como o IMC (Instituto de Mudanças Climáticas e Dom Moacyr) e uma terceira, de autoria do deputado Roberto Duarte (MDB), proibindo a criação de novos cargos.
O deputado Daniel Zen (PT) disse, que pelo que estudou na proposta, a criação de 515 novos cargos e que isso elevaria a quantia para 1691 cargos. “Esse discurso é apenas jogo para a plateia. A medida vai passar”, disse Luis Tchê.