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Mortes em presídios do Amazonas chegam a 57 em dois dias; maioria morreu por asfixia

Por A CRÍTICA

O número de mortes nos presídios de Manaus nesta segunda-feira chegou a 42, de acordo com dados do Governo do Estado, todos com indícios de morte por asfixia. Somadas as 15 mortes no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, no domingo, já são 57 mortes no sistema prisional em apenas dois dias.

Do total de mortes desta segunda-feira, foram 27 no Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT), seis na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), cinco no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) e outras quatro no Compaj. Além disso, foram quatro feridos no CDPM, levados para atendimento médico fora do presídio.

Presídio Anísio Jobim, em Manaus/Foto: Junio Matos

O número total de mortes supera as 56 registradas na rebelião do Compaj, em 1º de janeiro de 2017. Naquela ocasião, no entanto, as mortes ocorreram todas no mesmo dia, diante de uma guerra entre facções no Compaj. Naquela ocasião, também foram registradas 225 fugas. Este ano não há registro de fugitivos.

Por conta da situação extrema, o Governo do Estado já entrou em acordo com o Governo Federal e, após conversa entre o governador Wilson Lima e ministro da Justiça Sérgio Moro, ficou definido o envio de uma força-tarefa de Intervenção Penitenciária para o Amazonas.

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