“Nem mesmo a força do tempo irá destruir”. Foi com a famosa canção do grupo Fundo de Quintal, vestimentas brancas, lágrimas e varias vozes, que os sambistas acreanos protestaram em um ato público realizado no Senadinho, em frente ao Palácio das Secretarias, nesta quarta-feira (29), contra a violência que tirou a vida do músico Raimundinho Nonato, no último domingo (26).
grupo se reuniu no Senadinho/Foto: ContilNet
O artista foi morto no bairro Recanto dos Buritis, quando foi usado como “escudo” por um homem que estava sendo procurado pelos criminosos que o mataram. Raimundinho havia saído de casa para comprar um churrasquinho, de acordo com familiares.
Na ocasião, que reuniu dezenas de amigos, parceiros e membros da imprensa, o irmão e parceiro de mais de 30 anos de trabalho do eterno Raimundinho do Senadinho, Tião Andrade, disse que o momento é de tristeza e indignação, mas de luta pela paz e pela justiça.
Tião Andrade, irmão de Raimundinho/Foto: ContilNet
“Estamos tristes e indignados com a violência e com a impunidade, mas estamos aqui pra pedir paz, justiça e homenagear a pessoa que tornou o samba mais alegre. Meu irmão era animação, amor e felicidade”, explicou.
Ao som de palmas e outros sambas, o grupo lembrou e homenageou Nonato, que deixou saudades.
