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População volta se mobilizar para ir às ruas pela Educação e contra a Reforma da Previdência

Por LAMLID NOBRE, DO CONTILNET

Manifestantes protestam contra os cortes na área da educação e pesquisa anunciados pelo Governo Federal, na avenida Paulista, em São Paulo/Veja

O movimento nacional que levou milhares às ruas de todo o país, no último dia 15 de maio, contra os cortes na Educação e contra a Reforma da Previdência não sensibilizaram o governo federal que, até o momento, não sinalizou com nenhum recuo no anunciado corte de 30% dos recursos. Em uma nova tentativa, professores, estudantes e outros segmentos retornam às ruas nesta quinta-feira (30) para mais um ato público.

Manifestantes voltam às ruas nesta quinta-feira. /Foto: Contilnet

“Vamos de novo às ruas defender a educação pública no Brasil e o direito do trabalhador se aposentar. Estamos chamando toda a sociedade para se juntarem nessa luta, que

não tem cores partidárias. São pautas comuns. São causas maiores que agregam todos nós. Não houve avanço, depois do ato do dia 15 e isso é preocupante, pois corremos o risco de não ter o segundo semestre letivo.”, disse a professora do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Acre (Ufac), Letícia Mamed.

O professor João Lima do Curso de Filosofia acrescentou que os educadores estão sendo transformados em inimigos. “Nós estamos reagindo porque ninguém quer ser visto como inimigo da sociedade. Um país que elege professores como inimigos ao invés de parceiros, tem um problema, uma doença.”, rechaçou em resposta as declarações do presidente da República Jair Bolsonaro.

Lima disse também que “Enquanto os governos, de modo geral, pensam a educação como gasto, deveriam pensar a educação como investimento. E esse em especial, está dizendo para a sociedade que a Universidade custa muito caro e que por isso, no momento em que todos tem que fazer sacrifício as Universidades também devem fazer sacrifício, nos colocando como vilões.”, argumentou afirmando que o que o governo federal está fazendo é chantagem.

Do Diretório Central dos Estudantes (DCE), o acadêmio Giovani Silva disse que “Os estudantes estão entendendo que o debate não é político, mas que trata-se da manutenção da nossa Universidade. Precisamos lutar para manter o que temos. A garantia do nosso direito.”, enfatizou.

O “Ato em Defesa da Educação e da Previdência”, acontece em Rio Branco, nesta quinta-feira (30), a partir das 8 horas da manhã na Praça da Revolução, com a presença de diversas entidades sindicais, movimento social e estudantil.

 

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