Café requentado
A possibilidade de a ex-prefeita Toinha Viera vir a ser candidata à Prefeitura de Sena Madureira, no ano que vem, ao que tudo indica, começa a preocupar e amedrontar àqueles que não gostariam de enfrentá-la nas urnas. É o que depreende-se dos noticiários em que tentam requentar o Caso Luziene, como ficou conhecido o estupro seguido de morte daquela estudante de Sena Madureira, em maio de 1999. Os adversários de Toinha, que seguramente foi a melhor prefeita da história de Sena Madureira, querem ligá-la ao crime, através de Tasso Vieira, filho dela, contra o qual não há a menor prova.
Haja café requentado!
Pernas curtas
O noticiário neste sentido visa, única e exclusivamente, causar embaraços contra a ex-prefeita e possível candidata. A tentativa desses adversários é de ligá-la a um crime brutal, covarde e até hoje sem solução, na esperança de que Toinha, constrangida, desista da vida pública e não mais seja candidata, deixando o caminho livre para aqueles que querem chegar ou se manter no poder de forma mais fácil. Lamentável!
Em tempos de “Fake News’, sempre tão criticadas por esses grupos, este não é o caminho para quem quer chegar ao poder pelo voto popular. A mentira, como se sabe, tem pernas curtas.
Moeda política
O “Caso Luziene”, 20 anos depois, continua envolto em mistério e está na hora de o sistema de segurança pública, através do sistema de inteligência que o setor dispõe – a gente sabe disso, se não quiserem reabrir ao caso, pelo menos esclareça tudo de uma vez por todas para que aquela tragédia em que a vida de uma moça foi ceifada de forma estúpida, deixe de ser usada como moeda política de grupos inescrupulosos.
Ainda não apareceu
Depois que Toinha deixou a prefeitura de Sena, ainda não apareceu um prefeito que fizesse a metade das obras que ela fez no município. Só o Ana Vieira, conjunto Habitacional que abriga hoje mais de centenas famílias, já era para deixar os adversários com vergonha. Isso sem falar nos 22 quilômetros de asfalto que ela jogou dentro da cidade, cobrindo dezenas de ruas intrafegáveis. Se for falar de Toinha, basta lembrar ainda da Feira dos Colonos, Hotel do Agricultor, Centro Cultural, Parque Padre Paolino, que depois mudou de nome, escola modelo Messias Rodrigues e muitas outras obras importantes que mudaram a cara de Sena Madureira.
Outra ebulição no PSL
A exemplo do que ocorre em nível nacional, onde ninguém se entende e todos brigam contra todos, o PSL – partido do presidente Jair Bolsonaro – no Acre está de novo em ebulição. Depois da briga com direito inclusive à queixas numa delegacia de polícia envolvendo o presidente regional, Pedro Valério, e o suplente de deputado federal Tião Bocalom, a nova ebulição agora envolve a direção e o professor Lauro Fontes.
Dirigente monocrático
Para quem não sabe, Lauro Fontes coordenou a equipe que formulou o plano de Governo apresentado pelo ex-candidato a governador da sigla no Estado, Coronel Ulysses Araújo. Mas, ao que tudo índica, sua condição de formulador e intelectual do Partido (Fontes é professor com doutorado no exterior), não foi reconhecida, e ele preferiu sair. Não sem antes cutucar o presidente Pedro Valério. Disse que o presidente dirige o Partido de “forma monocrática” – ou seja, sem ouvir ninguém. Fontes deu a entender, na sua despedida, que foi convidado a integrar um partido grande da base do Governo, possivelmente o MDB.
Paz e felicidade
Ouvido sobre a saída e as queixas do ex-aliado, Pedro Valério, sem se dignar a lhe citar o nome, disse eu não perderia um só instante de sua vida “para falar a respeito deste homem”. E acrescentou que, no fundo, quer que ele seja feliz “seja para qual partido for”. Segundo ele, o PSL do Acre agradece ao ex-militante e quer apenas que ele encontre paz e felicidade.
Manifestação pró-Bolsonaro
Por falar em PSL, ainda que esteja batendo de frente com alguns filiados importantes, como Tião Bocalom, com quem briga na Justiça, e agora com o professor Lauro Fontes, que elaborou o plano de Governo do ex-candidato ao Governo Coronel Ulysses, o dirigente do partido no Estado, Pedro Valério, está pessoalmente envolvido na organizações de manifestações de apoio a Jair Bolsonaro. Devem ocorrer duas manifestações de vulto no Estado, no próximo domingo (26), uma em Rio Branco e outra em Cruzeiro do Sul. “São manifestações a favor do Brasil”, disse Valério.
Janaína é contra
A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), conhecida por ter sido uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, publicou uma série de mensagens no Twitter na qual afirma ser contra as manifestações que estão sendo convocadas para apoiar o presidente Jair Bolsonaro. Para ela, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá de parar de “fazer drama” para trabalhar. “Àqueles que amam o Brasil, eu rogo: não se permitam usar! Não me calei diante dos crimes da esquerda, não me calarei diante da irresponsabilidade da direita”, afirma também.
Mais manifestações
Outra manifestação, esta contra Bolsonaro, está prevista para o dia 30 de maio, convocada pela UNE (União Nacional dos Estudantes), inclusive no Acre, independente do resultado das manifestações do próximo domingo. O PT do Acre, que apoia a manifestação da UNE, disse, através de seu presidente, Cesário Braga, que o governo Bolsonaro se equivoca com a manifestação marcada para o dia 26, que é decorrente das manifestações no país no dia 15 de Maio. De acordo com o dirigente, as manifestações não sinalizaram para uma queda do presidente Bolsonaro, mas a convocação para o dia 26, a seu favor, é como se isso tivesse sido feito. Não foi tampouco um movimento pelo impeachment do presidente, lembra Cesário Braga. .
“Entreguista e antinacional”
De acordo com o dirigente petista local, Bolsonaro erra feio ao dizer que os manifestantes eram defensores do Lula Livre ou idiotas e imbecis. Segundo ele, o que mobilizou as massas foi o anúncio de cortes no orçamento para a educação, para as universidades. O movimento, segundo o dirigente, teve uma composição múltipla, incluindo o Lula Livre, mas foi capaz de “desnudar a política entreguista, privatista e antinacional” de Jair Bolsonaro.
Movimentos nos bastidores
O que deveria ser algo bem guardado, virou segredo de polichinelo. Afinal, numa terra como o Acre, como é Rio Branco, de muros baixíssimos, onde todo mundo se conhece, é difícil mesmo manter-se um segredo por muito tempo. Pois bem. O segredo envolve o ex-governador e ex-senador Jorge Viana. Enquanto publicamente ele diz que este ano não é tempo de falar, principalmente em política, está se movimentando como nunca nos bastidores. Sua residência, no Residencial Ipê, em Rio Branco, tem sido, nos últimos dias, onde ele tem recebido amigos e ex-colaboradores para rodadas de almoço a base de pratos regionais, a meca dos que sonham em voltar ao poder em tempo recorde.
Um novo PT ou sigla nova
Um dos convidados revelou que Jorge Viana está certo de que, pela fragilidade do atual governo, ele pode, sim, voltar a ser governador já em 2023. E pode até nem ser pelo PT, já que, a continuar na situação em que está a agremiação, Jorge Viana e seu grupo – que inclui os ex-prefeitos Marcos Alexandre e Raimundo Angelim, além do ex-governador Binho Marques – podem até procurar outra sigla ou fundar uma nova, como fez Marina Silva com a tal Rede Sustentabilidade.
Um pé no saco chamado DR
O fato é que Jorge Viana e os seus não deglutiram ainda a derrota de 2018, a qual atribuem à DR (Democracia Radical), corrente que domina o PT estadual e que não seria exatamente a mola propulsora, da forma que age, para levar o ex-governador de volta ao poder. Jorge Viana, que sabe tudo em política e o momento certo em que deve agir, está convencido de que é o próprio governador Gladson Cameli que está a pavimentar seu caminho de volta ao poder.
Não é para amadores
Ao governador atual, isso serve de alerta: ou toma as rédeas do poder e governa de fato o mais rápido possível, ou os adversários que ele tanto quis tirar do poder – como tirou -, vão voltar o mais rápido do que se poderia imaginar ou prever. Com Jorge Viana no páreo, a política, definitivamente, não é coisa para amadores.
Futura noiva
Por falar em petistas, depois das últimas revelações, não é de surpreender a força, o bom humor e a disposição do ex-presidente Lula, mesmo encarcerado após mais de um ano, numa sala da Polícia Federal em Curitiba (PR), cumprindo sentença de 12 anos da Lava Jato. Quem o visitou recentemente, o economista e ex-ministro Bresser Pereira, revelou que Lula o confessou estar apaixonado e que pretende se casar tão logo consiga progressão para o regime aberto. A imprensa logo identificou a futura noiva, uma socióloga paranaense, bonita até.
Por aqui, uma outra socióloga ficou se roendo de ciúmes, com razão.
Nova tecnologia em Sena
A ONG que trabalha em parceria com o prefeito Ilderlei Cordeiro (PP), em Cruzeiro do Sul, que seria responsável pela produção de asfalto com maior durabilidade e now how no recolhimento de resíduos sólidos, está também se instalando em Sena Madureira. O anúncio foi feito pelo próprio prefeito Mazinho Serafim (MDB). Trata-se do resultado prático da reunião da Amac (Associação dos Municípios do Acre) em Cruzeiro do Sul, no início do mês, quando Ilderlei Cordeiro mostrou aos colegas prefeitos as novas tecnologias. Mazinho disse que gostou do que viu e que vai adotar em Sena.
“Deda”, o besta…
Está explicada a aproximação da deputada Maria Antônia (Pros) e de seu marido, o ex-prefeito de Rodrigues Alves, Francisco Amorim Deda, que têm base eleitoral no Juruá, com o Alto Acre. É que ambos estariam namorando a possibilidade de indicarem o nome do candidato (a) a vice na chapa da prefeita Fernanda Hassem (PT), uma dos mandatos mais bem avaliados da atual safra de prefeitos e que tem chances de reeleição, informou uma pessoa ligada ao Pros.
O enrolado
É que Deda, mais enrolado que Bombril com a justiça, respondendo a vários processos por corrupção ao tempo em que foi prefeito de Rodrigues Alves, sabe que dificilmente teria chances de disputar eleições municipais no ano que vem em sua região e por isso estaria procurando outros nichos. É o besta esse Deda…
PM deve explicações
Feio, antipático e inadequado. É o mínimo que se pode dizer do comportamento da Polícia Militar em relação ao envolvimento de um de seus membros, esse sargento identificado como Alan Martins, do Bope, naquele acidente ocorrido na estrada Dias Martins, na frente do Araújo Mix, no último sábado (18), que resultou na morte da dona de casa Silvinha Pereira, de 38 anos. Conforme amplamente divulgado não foi feito exame de bafômetro para atestar se o militar de fato estava embriagado, como parecia, pela forma com que estava dirigindo, feito um louco, disseram testemunhas. A PM, que esteve no local, agiu de forma diferente do procedimento padrão e de forma a proteger o acusado para que ele não falasse com a imprensa ou com familiares da vítima. Isso precisa ser explicado pelo comando da corporação.
E logo!
O governador Gladson Cameli, ao ser informado da ocorrência e suas circunstâncias, estaria disposto a demitir o acusado.
Contagem errada
O governo, através de sua bancada e de seu líder na Assembleia, deputado Luis Tchê (PDT), dá como certa a aprovação da segunda reforma administrativa, na sessão desta terça-feira (21). Os partidários chegam falar em quantidade de votos. A aprovação seria por 16 votos – dois a mais do que o regimentalmente necessário, contando inclusive com votos da oposição, como o de Edvaldo Magalhães (do PCdoB).
“Não é bem assim”
Edvaldo Magalhães disse que quem está contando com seu voto para a aprovação da proposta, está fazendo a conta errada. Afirmou também que está debruçado, com sua equipe, faz vários dias, sobre a proposta, esmiuçando-a e, ao se posicionar contra, deve expor suas razões. Magalhães acha que a proposta não é tão simples como quer parecer o governo.
Segundo ele, o governo disse uma coisa e, ao final, está mandando outra para que os deputados a aprovem. “Disseram inicialmente que não seriam criados novos cargos e que seria um pequeno ajuste. E o que foi enviado à Assembleia não é nada disso”, afirmou o deputado.
Sem apoio da bancada
A reitora Guida Aquino, da Ufac (Universidade Federal do Acre), anda dizendo, em privado, que está decepcionada pela forma com que foi recebida pelos membros da bancada federal do Acre no Congresso Nacional, deputados e senadores. De ampla maioria defensora do governo Jair Bolsonaro e suas medidas (a única exceção é a deputada Perpétua Almeida, do PC do B), a bancada deixou claro que é a favor dos cortes nas verbas da Ufac, anunciadas pelo Ministério da Educação, na ordem de 30 por cento.
Biometria
Em Tarauacá, mais de 21 mil eleitores do município, 83,31% do eleitorado, compareceram ao Fórum Eleitoral para a coleta de dados biométricos, cujo prazo se encerrou na última sexta-feira (17). O atendimento vinha ocorrendo desde 2017 e o comparecimento do eleitor ao cartório se tornou obrigatório desde o dia 11 de março deste ano, já que em 2020 as eleições no Acre serão 100% biométricas, adverte o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Apenas 3.695 não compareceram ao atendimento em Tarauacá. Estes terão o título cancelado e deverão comparecer ao Fórum Eleitoral para fins de regularização.