Prefeitura de Rio Branco promove Dia D da Campanha de Combate ao Tabagismo

Como parte do das ações alusivas ao Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado nesta sexta-feira, 31, A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), está promovendo o Dia D da Campanha de Combate ao Tabagismo.

Ações como palestras educativas sobre os males provocados pelo fumo, distribuição de panfletos e captação de pessoas interessadas em parar de fumar e que queiram participar de grupos contra o tabagismo estão acontecendo na Unidade de Saúde da Família (USF) Maria Áurea Vilela dos Santos, no bairro Cadeia Velha.

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Dia D da Campanha de Combate ao Tabagism/Foto: ascom

Deixar de fumar exige decisão da pessoa, mas vai além da dependência química e envolve diversos outros aspectos. A enfermeira Artea de Souza Carvalho, coordenadora do grupo de tabagismo mantido na USF Maria Áurea Vilela, a pessoa interessada em parar de fumar passa por algumas etapas.

“A gente faz uma anamnese [entrevista]. Em seguida, ela participa de quatro reuniões uma vez por semana e, depois, uma vez por mês, durante um ano”, explica.

Segundo a enfermeira, durante o período em que a pessoa participa do grupo de tabagismo é feito um cálculo de quanto ela já gastou com a compra de tabaco. “A gente faz esse cálculo e, acredite, dá um valor muito alto”, destaca Artea.

O servente de pedreiro Elson Braz de Lima, de 67 anos, conta que há mais de quarenta utiliza o tabaco. Segundo ele, já chegou a fumar um pacote de cigarros por dia. “Hoje fumo menos, mas resolvi parar de fumar”, afirma.

Elson Braz de Lima, de 67 anos/Foto: ascom

Estudo

Um estudo divulgado nesta sexta mostra que as medidas restritivas ao cigarro no Brasil evitaram a morte de 15 mil crianças entre 2000 e 2016.

Riscos

O consumo do tabaco é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão e importante fator de risco para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tuberculose, dentre outras enfermidades pulmonares.

Além disso, a exposição ao tabagismo passivo (ou seja, a exposição involuntária à fumaça do tabaco), em curto período, pode acarretar reações alérgicas — rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma. Em adultos expostos por longos períodos, o tabagismo passivo pode levar ao infarto agudo do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica).

Em crianças, a exposição passiva aumenta o número de infecções respiratórias. Bebês expostos ainda no útero às toxinas da fumaça do tabaco — por meio do tabagismo materno ou da exposição materna ao fumo passivo — frequentemente experimentam redução do crescimento e da função pulmonar.

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