Rocha assegura agilidade em doação de terreno para construção de Shopping Popular em Brasileia

O governador do Acre em exercício, Major Rocha, comprometeu-se nesta sexta-feira, 3, em acelerar os trâmites legais para concluir a cessão do terreno da antiga usina termelétrica da Eletroacre, em Brasileia, para a Associação Comercial e Empresarial de Epitaciolândia e Brasileia (Aceebra).

Para Rocha, alavancar a economia local com a abertura de novos empreendimentos, a geração de novos postos de trabalho e desenvolvimento estão entre as diretrizes adotadas pela administração estadual.

“Precisamos ajudar os empresários de Brasileia que tiveram um grande prejuízo e agora chegou a hora de reconstruir. Com isso, vamos reaquecer a economia do município, dar condições para que mais empregos sejam gerados e fazer a nossa parte para que este shopping se concretize”, ressaltou.

/Foto: Reprodução

A presidente da entidade, Inês Melo Onofre, acompanhada de outros empresários locais, apresentou o projeto para a construção de um Shopping Popular na área de 5,2 mil metros quadrados as margens da Avenida Dr. Marinho Monte, maior vetor de crescimento comercial da cidade por não oferecer risco de inundações.

Inês explicou que a doação do espaço foi prometida pela antiga gestão e se arrasta desde 2016. Com a mudança de governo, a empresária está confiante na conclusão do processo e otimista com a viabilidade do novo centro comercial.

“A Associação Comercial está em busca de parcerias e a aquisição do imóvel para a construção do shopping popular e o governador nos mostrou que é possível e já vai passar a demanda para o departamento jurídico e, em breve, estaremos com esse termo de doação em mãos para execução do Aceebra Shopping”, enfatizou.

Empresários que perderam seus estabelecimentos comerciais nas cheias históricas de 2012 e 2015 terão prioridade na construção das lojas que serão instaladas no futuro empreendimento.

Como é o caso de Aparecido Carlos, que atua no setor de confecções e calçados. O empresário teve sua loja destruída pelas duas grandes enchentes e ainda hoje contabiliza os prejuízos causados pelo transbordamento do Rio Acre. O comerciante acredita no comprometimento da nova gestão em ceder o terreno e já faz planos para o futuro.

“A gente vê com bons olhos esse empenho do governo em resgatar esse terreno que foi prometido no passado e que, de fato, não aconteceu. Agora, estamos esperançosos que, realmente, a doação vai se concretizar e vamos ter a oportunidade de nos recuperar dos transtornos causados pela alagação”, explicou.

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