O que deveria ser um movimento de solidariedade aos reitores das universidades públicas brasileiras, que estão ameaçadas de sofrerem cortes de verbas na ordem de até 30 por cento, deve eclodir para ocupações e até mesmo uma greve geral. Pelo menos na Universidade federal do acre (Ufac), o movimento deve passar por uma ocupação por 24 horas e depois em greve geral, segundo foi definido pelos estudantes a partir de reuniões na última sexta-feira (03) e em todo o final de semana.
O movimento foi deflagrado após declarações da reitora da Ufac, Guida Aquino, informando à sociedade e à comunidade acadêmica de que a instituição pode ter o funcionamento inviabilizado caso o corte de verbas anunciado pelo Ministério da Educação seja efetivado. Os estudantes articularam o Movimento por uma Universidade Popular (MUP), que convocou de forma extraordinária uma reunião ampliada com as diversas organizações que compõem o movimento estudantil dentro da instituição, entre eles a União Nacional dos Estudantes, Associação Nacional de Pós Graduandos, Diretório Central dos Estudantes, Centros Acadêmicos, Atléticas, Ligas acadêmica, coletivos, entre outros para a construção de uma proposta de a Defesa da Universidade Federal do Acre.
O Movimento por uma Universidade Popular (MUP), junto as diversas entidades, organizações, coletivo e alunos estudantes dos mais diferentes cursos tiraram como deliberação uma agenda de atividades nesta segunda-feira (06), para mobilização dos estudantes.
O cronograma é o seguinte: 08/05 – 09 horas – Participar da Assembleia dos Professores na ADUFAC, com objetivo de somar força em defesa da Universidade; 10/05 – 10 horas – Manifestação em frente a Reitoria exigindo uma manifestação pública em defesa das Ciências Humanas; 15/05 – Paralisação e ocupação da Ufac por 24horas; 14/06 – Greve Geral!