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Acreanas são presas em Brasília acusadas de matar e esquartejar criança de nove anos

Por REDAÇÃO CONTILNET

As acreanas Rosana Auri da Silva Candido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, são acusadas de matar esfaqueada uma criança de 9 anos, na noite dessa sexta-feira (31), em Samambaia Norte, no Distrito Federal.

Rosana é a mãe da criança, com as iniciais RMSC, que foi encontrada decapitada e com sinais de queimadura pelo corpo. O crime teria acontecido por volta das 21h. Kacyla seria companheira da mãe da vítima.

As acusadas praticaram o crime enquanto o garoto dormia. De acordo com o delegado responsável pelo caso, da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), depois de o matarem com golpes de faca, as mulheres o teriam esquartejado e tentado queimar partes do corpo na churrasqueira da residência.

Crime ocorreu na noite de sexta/Foto: reprodução

Na tentativa de se desfazer do corpo, as envolvidas colocaram o corpo do garoto em uma mala, mas foram vistas em atitude suspeita por moradores, que acionaram a polícia.

Os agentes localizaram as duas em uma casa, onde estavam com a filha de Kacyla, uma menina de 8 anos.

Os restos mortais da criança foram localizados em dois endereços: no lote onde moravam, na QR 619, e na via pública da QR 425, em frente à creche Azulão. Parte do corpo estava em duas mochilas.

De acordo com o delegado, elas planejaram matar o garoto há um mês. Primeiro, pensaram em envenená-lo, mas deliberaram pela facada no peito. Hoje, em depoimento, disseram que decidiram fazer isso porque pretendiam se mudar para outro endereço.

Rosana afirmou ter ódio do filho pelo vínculo com o próprio pai, que a teria maltratado no passado. Para o delegado, a outra criança provavelmente também seria morta.

As duas suspeitas foram presas e estão na delegacia. Durante interrogatório, nenhuma teria demonstrado arrependimento. Elas supostamente admitiram não ter a guarda das crianças e haver fugido do Acre sem conhecimento dos respectivos pais. Para não chamar atenção, os filhos não iam à escola há cerca de dois anos.

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