Agentes penitenciários do Acre, que trabalham no presídio estadual Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, conseguiram interceptar neste final de semana, uma carta onde os detentos dos pavilhões J e L, conhecidos por Chapão, organizavam uma rebelião.
Na ação dos detentos, segundo o presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, Eder Azevedo, os presos pretendiam usar soníferos na água que os agentes bebem para dar início ao motim e quem sabe, assassinar líderes rivais do Comando Velho.
Eden Azevedo disse ao ContilNet que a interceptação da carta se deu no momento em que um preso tentava pular o muro de um pavilhão para o outro para entregar as informações.
O Chapão é ocupado por ao menos 1.500 detentos e Azevedo disse que a intenção dos presos era surpreender os rivais durante o tumulto e ainda fazer um agente penitenciário como refém para exigir regalias do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), e o retorno de algumas medidas que recentemente foram suspensas, como os horários de banho de sol e visitas íntimas.