Os bancários acreanos vão aderir à paralisação nacional em protesto contra a proposta de Reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro que está em tramitação no Congresso Nacional. Em Rio Branco, na próxima sexta-feira (14), data da paralisação nacional, os bancários vão se concentrar na rua Arlindo Porto Leal, no centro, na qual estão localizadas as três maiores agências bancárias da cidade – do Banco do Brasil, Bradesco e Banco da Amazônia. Haverá piquetes nas portas das agências.
“Vamos nos concentrar principalmente em frente à agência do Bradesco porque é o banco privado que mais deve à Previdência, um rombo de mais de R$ 500 milhões e o que mais apoia esta proposta de Reforma da Previdência indecente”, disse Eudo Rafael, presidente do Sindicato dos Bancários do Acre. Outras categorias também aderir a paralisação.
“A ideia é que o Acre mostre ao país que é contra esta proposta”, disse a presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do Sinteac (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre), Rosana Nascimento. Ela admitiu que passou os últimos dias percorrendo todo o interior do acre mobilizando os núcleos do sindicato para que os professores e demais servidores do sistema de educação participem do movimento. “Queremos uma paralisação geral”, disse.
A concentração dos manifestantes contra a proposta de Reforma na Previdência será na chamada Praça da Revolução, no centro de Rio Branco. As articulações dos mobilizadores do movimento são para que, nesta quinta-feira (13), ás vésperas da greve geral, outras categorias se envolvam no movimento. “Queremos parar tudo”, disse Nascimento.