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Dom Moacyr Grechi é sepultado em Catedral de RO sob aplausos de fiéis e admiradores

Por GLOBO.COM

Integrantes do clero católico, amigos, admiradores e fiéis acompanharam nesta quarta-feira (19) o sepultamento de Dom Moacyr Grechi, arcebispo emérito da Arquidiocese de Porto Velho. Ele morreu na segunda-feira (17) após duas paradas cardíacas.

A Catedral Sagrado Coração de Jesus ficou lotada durante a missa exequial e o momento do sepultamento, no fim da manhã desta quarta-feira. Dezenas de fiéis católicos do Acre chegaram na capital de Rondônia para prestar homenagens a Dom Moacyr. Durante 26 anos ele foi bispo no Acre.

Sepultamento foi na Catedral de Porto velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

Na última missa de corpo presente, antes do enterro, uma sobrinha de Dom Moacyr e autoridades da Igreja lembraram do trabalho do arcebispo junto aos movimentos os sociais na Amazônia.

O corpo de Dom Moacyr foi sepultado sob aplausos na capela ao fundo da catedral. A cerimônia foi reservada a autoridades eclesiásticas, mas dezenas de fiéis se aglomeraram na porta da capela para ver a descida do caixão. Na mesma capela está enterrado o primeiro bispo de Porto Velho Dom João Batista Costa.

Entre os amigos que foram se despedir do religioso está o ex-governador e ex-senador do Acre, Jorge Viana. O político lembrou que periodicamente visitava o arcebispo em Porto Velho.

Fiéis fazem última despedida na catedral de Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

“Ele deixa uma história de luta pelos mais pobres. É um homem com um profundo conhecimento da Bíblia e que praticava isso. Todos devem seguir o seu exemplo”, declarou.

Alguns admiradores também se deslocaram do interior de Rondônia para acompanhar o velório. O historiador Márcio de Castro viajou 200 quilômetros de Ariquemes (RO) até a catedral na capital.

“Ele foi aquele pastor que acompanhava os fiéis do evangelho, apostava no leigo, nos ordenados. Ele vai continuar sendo fundamental pra nossa caminhada de fé no evangelho, fé na vida e fé no próximo”, conta.

O professor aposentado Evaristo De Luca, conheceu Dom Moacyr no seminário de Turvo (SC) quando tinha apenas 11 anos, na década de 1960. Mesmo mudando de cidade, ele nunca perdeu o contato com o amigo. Há 40 anos o arcebispo o convidou para morar no Acre, onde ele vive até hoje. Ao receber a notícia da morte do amigo, ele foi imediatamente a Porto Velho dar o último adeus.

“Ele sempre pregou o evangelho no sentido de ajudar exatamente os mais necessitados, lutar pelos injustiçados. A vida dele foi sempre isso. Foi uma pessoa que sempre teve preocupação com os pobres e injustiçados na vida dele”, contou.

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