Durante operação, PM apreende drogas, armas artesanais e celulares em presídios

Já dura mais de seis horas a operação desencadeada pelas forças de segurança pública do Acre, que ocuparam na manhã deste sábado (29) nos presídios Francisco de Oliveira Conde (Foc) e Antônio Amaro Alves, com objetivo de desarticular as organizações criminosas que, de dentro dos complexos, dão as ordens aos soldados do crime para cometerem delitos e assassinatos.

Presídio Francisco de Oliveira Conde/Foto: reprodução

Até o momento, vários aparelhos de telefone celular, drogas e estoques, (espécie de arma artesanal), foram encontrados durante as revistas nas celas.

À reportagem do portal ContilNet um agente penitenciário disse que, sobre o funcionamento dos bloqueadores de telefonia móvel, os detentos que são líderes de facções se comunicam via grupos de Whatsapp.

O agente disse ainda que os presos causam curtos na rede elétrica que desligam os bloqueadores e é nesse momento que realizam as suas comunicação com o mundo eterno.

“A única alternativa é coibir a entrada desses aparelhos de telefonia celular, na maioria trazidos por parentes durantes os dias de visitas. Que também conseguem vez ou outra entrarem com drogas e até armas”, revelou o agente.

A vistoria da operação das forças de seguranças deve durar pelo menos cinco dias. As visitas íntimas e de parentes estão suspensas.

Na próxima segunda-feira (1), durante uma entrevistas coletiva, deverá ser apresentado os primeiros resultados da operação.

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