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Ifac apresenta impacto sofrido após bloqueio de recursos na Educação

Por TON LINDOSO, DO CONTILNET

Muito se tem falado na imprensa sobre os impactos das mudanças promovidas nos últimos tempos. O Instituto Federal do Acre (Ifac) reuniu servidores dos seis campi e da Reitoria, estudantes e lideranças sindicais para esclarecer os impactos nas ações da instituição com o bloqueio dos recursos anunciado no dia 30 de abril pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com informações divulgadas pela instituição, as reuniões, que ocorreram durante o mês de maio, contaram com a presença da reitora Rosana Cavalcante dos Santos, e dos pró-reitores de Administração (Proad), José Claudemir, de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodin), Ubiracy Dantas.

“Estivemos presentes em todas as nossas unidades, esclarecendo com informações para que juntos possamos levantar um amplo e democrático debate sobre o bloqueio dos recursos. Os encontros também tiveram o objetivo de mostrar a importância da participação de todos nessa discussão”, destacou a reitora.

“O objetivo das reuniões, de acordo com a reitora Rosana Cavalcante dos Santos, é de esclarecer a comunidade acadêmica sobre os impactos do Decreto 9.741, de 30 de março de 2019”, diz um trecho da publicação da assessoria da instituição.

Apresentação foi realizada pela gestão nos seis campi e reitoria/Divulgação

Dados

R$ 5.450.586,00 dos R$ 14.659.092,00 aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA/2019) para a principal ação de funcionamento do Ifac foram bloqueados. Os dados são do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), por meio de consulta ao Tesouro Gerencial.

Tratam-se de 37,18% de valores considerados perdidos para a instituição. Além dos recursos de custeio, são R$ 180 mil a menos em recursos aprovados para capacitação. Já os recursos destinados à assistência estudantil, da ordem de R$ 3,4 milhões, em princípio, foram mantidos sem bloqueio.

“O corte também implica no custeio de insumos para laboratórios fundamentais no ensino tecnológico, bolsas de pesquisa e extensão, capacitação de servidores, viagens técnicas dos estudantes, participação em eventos acadêmicos, além de contratos de serviços terceirizados”, lamenta o Ifac em material divulgado à mídia.

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