Mal começou o período de estiagem, que é quando cessam as chuvas dando início ao chamado verão amazônico, e o Corpo de Bombeiros já atendeu a uma média de 50 ocorrências de queimadas, em um mês, somente em Rio Branco, informou o major BM Cláudio Falcão.
Bombeiros já atenderam mais de 50 chamadas em um mês./Foto: Cedida
Vale lembrar que a prática é considerada crime ambiental definido no artigo 41 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), com previsão de pena de reclusão, assim também previsto no artigo 250 do Código Penal.
De acordo com o major, a partir de agora a tendência é que esse número aumente, como acontece em todos os anos. “Até a primeira quinzena de junho não temos tanta incidência de incêndios ambientais, mas a partir de julho, e principalmente em agosto e setembro, que são os meses mais críticos, nossa preocupação aumenta. Em 2016, por exemplo, foram quase 4 mil ocorrências só em Rio Branco, sendo 60 a 70 chamadas diárias.”, disse.
Com o objetivo de intensificar e antecipar as ações de prevenção, foi feito um Plano de Contingenciamento de Incêndios Ambientais que envolve, além do Corpo de Bombeiros, os órgãos ambientais do Estados que atuam em parceria, como: a Defesa Civil (DCAC), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), Instituto de Meio Ambiente (Imac), Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre), Pelotão Ambiental, Exército e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
