18 de abril de 2024

Prefeito de Sena Madureira anuncia que vai mandar cortar o ponto de quem aderiu à greve

A adesão de funcionários públicos à convocação de paralisação geral no país em protesto contra a proposta de Reforma da Previdência e outras medidas do Governo Bolsonaro, vai custar caro aos grevistas no município de Sena Madureira. Aliado do presidente da República, o prefeito do município, Mazinho Serafim (MDB), não só se manifestou contra a greve como mandou cortar o ponto dos servidores municipais que aderiram ao movimento.

Prefeito Mazinho Serafim/Foto: reprodução

Ele comunicou a decisão através de um aplicativo de celular e imediatamente passou a receber críticas de sindicalistas. A presidente do núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre ( Sinteac) no município, Vânia Líbio, e o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Mustafa Bento, repudiaram a atitude do prefeito e de seu secretário de Educação e publicaram um manifesto acusando o prefeito de assédio moral.

Vania Libio chegou a afirmar que, caso os cortes de pontos dos servidores sejam realmente feitos, vai acionar o prefeito Mazinho Serafim na Justiça. “Vamos colocar o setor jurídico do sindicato à disposição dos trabalhadores”, afirmou

“A causa dos trabalhadores é uma causa pela educação de qualidade, contra os cortes nas verbas que são carimbadas para esta finalidade. Não faz sentido um gestor público agir com ameaças, com retaliação. Isso é contra qualquer princípio democrático”, disse o  dirigente da CUT em Sena Madureira.

A professora Rosana Nascimento, presidente regional da CUT e do Sinteac, foi comunicada da decisão do prefeito e também se manifestou. “Isso é um absurdo e não condiz com a tradição do MDB, o partido do prefeito”, afirmou.

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