Um coordenador da Agência Nacional do petróleo (ANP), Leônidas Vilhena, está em Cruzeiro do Sul desde a última quarta-feira (12) para investigar o abastecimento de embarcações e transporte de combustíveis pelo rio Juruá. No último final de semana, um barco em que seriam transportados gasolina, junto com passageiros, explodiu e deixou 18 pessoas feridas, das quais duas morreram e as demais seguem internadas em estado grave e as informações da ANP dão conta de que a tragédia poderia ter sido muito maior.
É que a embarcação que explodiu deveria transportar pelo menos cinco mil litros de gasolina junto com passageiros de Cruzeiro do Sul até os municípios de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. A explosão ocorreu quando os primeiros lotes do combustível foram embarcados.
“Se a carga estivesse completa a tragédia teria sido muito maior”, admitiu o delegado de Polícia Civil Lindomar Ventura, que apura o caso. Ele tem 30 dias para concluir o inquérito com o laudo com as causas do acidente. Apesar disso, de acordo com o delegado, as primeiras investigações apontam que o incêndio seguido de explosão foi causado por uma centelha que partiu do motor de partida da embarcação. A ANP já apurou que o transporte de combustível na região por esses municípios apontados como isolados é feita de forma precária entre pessoas e embarcações inadequada. Pelo menos seis pessoas já foram ouvidas pela polícia sobre a explosão