Em uma série de textos publicados em uma rede social, o presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos estavam prontos para bombardear o Irã, mas ele decidiu interromper a ação 10 minutos antes.
“Na segunda eles (os iranianos) derrubaram um drone não tripulado que sobrevoava águas internacionais. Nós estávamos com o gatilho pronto e carregados para retaliar na última noite, em três pontos diferentes quando eu perguntei quantos morreriam”, de acordo com Trump.
Um general respondeu a ele que seriam 150. Ele, então, interrompeu a ação dez minutos antes do horário previsto para o ataque.
“[O ataque] não seria proporcional à derrubada de um drone não tripulado.”
As sanções impostas ao Irã estão tendo efeito, e mais foram impostas na quinta (20), de acordo com ele.
“O Irã não pode ter armas nucleares nunca, não contra os Estados Unidos e não contra o mundo”, escreveu.
Irã afirma que drone sobrevoava seu território
O Irã revelou que derrubou um drone dos Estados Unidos em seu território na madrugada de quinta (20). Eles afirmam que a aeronave não tripulada sobrevoava perto de seu litoral.
As Forças Armadas do Irã asseguraram nesta sexta (21) que enviaram advertências ao avião não tripulado dos Estados Unidos antes de derrubá-lo.
Os EUA contestam essa versão: os norte-americanos dizem que o drone estava sobre águas internacionais. O avião custa US$ 130 milhões (cerca de R$ 498 milhões).
Operação de retaliação estava em andamento
O jornal “The New York Times” publicou que uma operação de retaliação estava em andamento, com aeronaves no ar e os navios estavam em posição para atacar, quando a operação foi suspensa.
Local é importante para o transporte de petróleo
O drone foi derrubado perto do Estreito de Ormuz, por onde é escoado cerca de um quinto de todo o petróleo do mundo.
Dois navios petroleiros foram atacados há uma semana na região.
Os EUA acusaram o Irã de estar por trás dos incidentes. O exército americano tornou público um vídeo que, segundo eles, mostra iranianos tirando explosivos não detonados do casco de um navio –o que seria uma forma de impedir a identificação dos autores do ataque.