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Usuários da Cidade da Justiça reclamam por falta de copos plásticos e estrutura inacabada

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Em denúncias, vários usuários dos serviços prestados pela Cidade da Justiça em Rio Branco disseram à reportagem do ContilNet nesta segunda-feira (24) que no local há filas quilométricas, bebedouros sem copos plásticos e falta de cobertura da entrada até o prédio.

Anonimamente, um dos denunciantes que foi até o Fórum Criminal com o irmão diagnosticado com câncer, disse que funcionários que atuam na guarita queriam impedir a entrada dos dois até a porta do órgão com o carro, sugerindo a ida a pé.

O local está sem copos plásticos/Foto: ContilNet

“Queriam que andássemos da guarita até o Fórum, que não tem cobertura nenhuma. Meu irmão está debilitado por conta do câncer e teria que caminhar com o sol muito quente. Ainda bem que com muita luta, permitiram nossa entrada”, explicou.

A advogada Raphaele Moreira confirmou a deficiência na estrutura do espaço e disse ainda que há mais de um mês a população não pode tomar água nas dependências pela falta de copos plásticos.

“A distância entre a guarita e a entrada é considerável e as pessoas caminham sem nenhuma cobertura”/Foto: ContilNet

“A pessoa enfrenta o sol quente, anda um longo percurso e quando chega aqui não consegue tomar água por falta de copo. É inadmissível”, enfatizou.

A jurista afirmou que no local também não há estacionamentos suficientes para os usuários.

“É inadmissível”, disse Raphaele/Foto: ContilNet

Faíma Jinkins, também advogada, falou ao ContilNet sobre a precariedade e afirmou que se uniu com outros advogados para comprar copos plásticos.

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“Sabemos que há uma campanha sustentável sobre a adoção de um copo, mas aqui não existe um se quer para tomar remédio”, afirmou. “Além disso, sofremos com a falta de uma estrutura que dê o mínimo de conforto aos cidadãos. A distância entre a guarita e a entrada é considerável e as pessoas caminham sem nenhuma cobertura, sob o forte sol quente”, concluiu.

A assessoria de comunicação da Cidade da Justiça, contatada pelo número (68) 3211-5298, se recusou a dar informações sobre os fatos.

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